Socialistas descartam apoiar PP para formar governo na Espanha
Madri, 27 jun (EFE).- O partido socialista (PSOE), segundo nas eleições gerais realizadas na Espanha, descartou nesta segunda-feira apoiar o PP (centro-direita) na formação de governo.
Em um comparecimento perante a imprensa, o porta-voz do PSOE, Antonio Hernando, insistiu que agora corresponde ao líder do PP, Mariano Rajoy, ganhador do pleito, "dar o primeiro passo", já que os socialistas conseguiram 85 deputados frente aos 137 dos populares.
Com estes votos e apesar de ter ganhado 14 cadeiras a mais com relação às eleições realizadas há seis meses, o PP não alcança a maioria absoluta, por isso que é obrigado a pactuar com outros grupos para tentar formar governo.
Isto o situa em boa posição para negociar, previsivelmente com os liberais dos Ciudadanos, que ficaram em quarto lugar ao somar 32 cadeiras das 40 que tinham.
O PSOE, por sua vez, conseguiu se manter como a segunda força política, mas perdeu cinco de seus 90 deputados, tendo evitado ser superado pela coalizão esquerdista Unidos Podemos, que, liderada por Pablo Iglesias, chegou a 71 cadeiras
O porta-voz socialista sustentou que agora cabe ao PP e a Rajoy "dar o primeiro passo" para buscar os apoios que necessita a formação de um novo governo.
Por sua vez, Susana Díaz, presidente da Andaluzia, tradicional reduto do socialismo espanhol, opinou que "é preciso "reconstruir" o projeto socialista (...), um projeto afastado do imobilismos e das políticas regressivas da direita, mas afastado também -com clareza- da aventura e do populismo", ressaltou em clara referência à coalizão Unidos Podemos.
A muito relevante dirigente socialista disse que o secretário-geral do PSOE, Pedro Sánchez, candidato à presidência do governo, está "legitimado" para liderar o processo de reconstrução do partido.
ma/ff
Em um comparecimento perante a imprensa, o porta-voz do PSOE, Antonio Hernando, insistiu que agora corresponde ao líder do PP, Mariano Rajoy, ganhador do pleito, "dar o primeiro passo", já que os socialistas conseguiram 85 deputados frente aos 137 dos populares.
Com estes votos e apesar de ter ganhado 14 cadeiras a mais com relação às eleições realizadas há seis meses, o PP não alcança a maioria absoluta, por isso que é obrigado a pactuar com outros grupos para tentar formar governo.
Isto o situa em boa posição para negociar, previsivelmente com os liberais dos Ciudadanos, que ficaram em quarto lugar ao somar 32 cadeiras das 40 que tinham.
O PSOE, por sua vez, conseguiu se manter como a segunda força política, mas perdeu cinco de seus 90 deputados, tendo evitado ser superado pela coalizão esquerdista Unidos Podemos, que, liderada por Pablo Iglesias, chegou a 71 cadeiras
O porta-voz socialista sustentou que agora cabe ao PP e a Rajoy "dar o primeiro passo" para buscar os apoios que necessita a formação de um novo governo.
Por sua vez, Susana Díaz, presidente da Andaluzia, tradicional reduto do socialismo espanhol, opinou que "é preciso "reconstruir" o projeto socialista (...), um projeto afastado do imobilismos e das políticas regressivas da direita, mas afastado também -com clareza- da aventura e do populismo", ressaltou em clara referência à coalizão Unidos Podemos.
A muito relevante dirigente socialista disse que o secretário-geral do PSOE, Pedro Sánchez, candidato à presidência do governo, está "legitimado" para liderar o processo de reconstrução do partido.
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