Hollande: Reino Unido assumiu "risco" e "vai sofrer consequências"
Bruxelas, 28 jun (EFE).- O presidente da França, François Hollande, disse nesta terça-feira que "não se deve punir o Reino Unido", mas ressaltou que o país "assumiu um risco" e, "durante um tempo, vai sofrer as consequências".
"Não se deve punir o Reino Unido, e menos quando a decisão foi tomada soberanamente, mas assumiu um risco, e o povo britânico deve saber que, durante um tempo, vai sofrer as consequências", afirmou o político em entrevista coletiva posterior à cúpula da União Europeia na qual o chamado "Brexit" foi debatido.
Hollande ressaltou a necessidade de evitar que a Europa "se veja afetada", por isso pediu "união", "clareza" e "rapidez" no processo de negociação para responder "às prioridades dos europeus".
"Punir seria suspender o Reino Unido de seus direitos e obrigações. Isso seria inadmissível. Mas, ao mesmo tempo, é preciso que haja um compromisso na negociação. Para sair, é preciso negociar", afirmou.
Hollande disse que os líderes tinham sido claros quanto a que "não haverá pré-negociações" antes de o Reino Unido notificar oficialmente sua decisão, para que seja ativado o procedimento que consta no artigo 50 do Tratado de Lisboa, que abriria caminho às negociações.
O presidente francês reforçou a necessidade de não alongar "a incerteza" porque, segundo ele, "seria um verdadeiro risco".
Sobre se a saída do Reino Unido pode dar asas a outros pedidos de saída de países membros, Hollande afirmou que "será uma experiência" que mostrará "se é melhor estar dentro ou fora".
O presidente francês descartou, além disso, a possibilidade de um segundo referendo, apesar do pedido feito pelos britânicos partidários da permanência, e reiterou que "é preciso respeitar o voto".
"Não se deve punir o Reino Unido, e menos quando a decisão foi tomada soberanamente, mas assumiu um risco, e o povo britânico deve saber que, durante um tempo, vai sofrer as consequências", afirmou o político em entrevista coletiva posterior à cúpula da União Europeia na qual o chamado "Brexit" foi debatido.
Hollande ressaltou a necessidade de evitar que a Europa "se veja afetada", por isso pediu "união", "clareza" e "rapidez" no processo de negociação para responder "às prioridades dos europeus".
"Punir seria suspender o Reino Unido de seus direitos e obrigações. Isso seria inadmissível. Mas, ao mesmo tempo, é preciso que haja um compromisso na negociação. Para sair, é preciso negociar", afirmou.
Hollande disse que os líderes tinham sido claros quanto a que "não haverá pré-negociações" antes de o Reino Unido notificar oficialmente sua decisão, para que seja ativado o procedimento que consta no artigo 50 do Tratado de Lisboa, que abriria caminho às negociações.
O presidente francês reforçou a necessidade de não alongar "a incerteza" porque, segundo ele, "seria um verdadeiro risco".
Sobre se a saída do Reino Unido pode dar asas a outros pedidos de saída de países membros, Hollande afirmou que "será uma experiência" que mostrará "se é melhor estar dentro ou fora".
O presidente francês descartou, além disso, a possibilidade de um segundo referendo, apesar do pedido feito pelos britânicos partidários da permanência, e reiterou que "é preciso respeitar o voto".
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