Percepção positiva dos Estados Unidos melhora no mundo
Washington, 29 jun (EFE).- A percepção positiva dos Estados Unidos no mundo melhorou no último ano, com uma maioria favorável à estratégia de Washington contra o Estado Islâmico (EI), mas com uma sombra de desconfiança diante da possibilidade de Donald Trump ser eleito presidente, diz um relatório publicado nesta quarta-feira pelo instituto de pesquisas Pew Center.
A pesquisa, realizada em 15 países de Europa, Ásia e Oceania entre abril e maio, mostra como a maioria da opinião pública dessas nações consideram os Estados Unidos o grande poder hegemônico mundial em economia e influência política.
Apenas os australianos consideram que a China tem maior poder econômico que os americanos, enquanto os japoneses opinam que os Estados Unidos são agora menos influentes do que há dez anos.
O presidente americano, Barack Obama, é visto com bons olhos pela opinião pública dos dez países europeus e dos quatro da região da Ásia-Pacífico que participaram da pesquisa.
Obama conseguiu obter 65% de opiniões favoráveis no total, enquanto na Europa essa popularidade chegou a 77 %.
"Especialmente em países como França, Polônia, Espanha, Reino Unido e Japão, as opiniões favoráveis sobre os Estados Unidos se mantiveram desde 2009, quando Barack Obama tomou posse", explicou o Pew Center em sua análise.
As opiniões favoráveis a Obama também melhoram significativamente na Índia, com 74%, contra 48% de um ano atrás.
Obama visitou o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, em 2015 e este foi recebido recentemente na Casa Branca, onde a sintonia entre os dois líderes voltou a ficar evidente.
As relações bilaterais e especialmente as visitas entre os líderes parecem ser cruciais para uma melhora na percepção externa dos Estados Unidos.
As opiniões favoráveis ao governo americano melhoraram em seis pontos entre os chineses desde 2015, com um de cada dois entrevistados favoráveis à política de Washington, uma melhora que acontece após a visita este ano do presidente da China, Xi Jinping, à Washington.
Enquanto isso, todos os países analisados consideram que Donald Trump, o virtual candidato republicano à presidência dos EUA, não está preparado para dirigir a política externa americana e obteve os piores resultados.
Na Europa, 85% dos entrevistados não confiam na capacidade de Trump, o magnata que prometeu construir um muro na fronteira com o México e proibir a entrada de muçulmanos no país, para conduzir a política externa dos Estados Unidos.
Apenas 9% dos entrevistados acreditam que Trump pode ser um bom líder para os americanos.
Os melhores resultados de Trump são os 22% de chineses que confiam em seu desempenho, se o mesmo chegar à Casa Branca, e os 21% de italianos que opinam da mesma maneira, mas são números inferiores aos daqueles que não confiam em uma possível gestão do bilionário.
Por outro lado, Hillary Clinton, ex-secretária de Estado e candidata à presidência pelo Partido Democrata, tem melhores índices de popularidade, com mais de 50% em seis dos dez países europeus analisados e 70% no Japão e na Austrália.
Outro dado interessante é que a maior parte da opinião pública analisada na pesquisa revelou grande apoio à ofensiva liderada pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque, com 62% de opiniões favoráveis, contra 24% que desaprovam a atuação americana.
O maior índice de apoio à campanha contra o EI se dá na França, com 84%, seguido de Suécia (81%), Holanda (77%), Austrália (75%), Reino Unido e Alemanha, ambos com 71%.
O relatório também analisa a percepção que os cidadãos estrangeiros têm dos americanos, a que consideram, em geral, pessoas otimistas e trabalhadoras, mas também arrogantes (55%), avarentos (57%) e violentos, uma opinião que supera os 50% em seis dos 15 países incluídos no levantamento.
Na maioria das nações analisadas, as pessoas têm uma opinião favorável em relação aos Estados Unidos, especialmente na Polônia, na Itália e no Japão.
Já no lado oposto está a Grécia, onde apenas 38% das pessoas têm uma opinião favorável dos Estados Unidos em geral, enquanto 58% veem o país de forma negativa.
A pesquisa, realizada em 15 países de Europa, Ásia e Oceania entre abril e maio, mostra como a maioria da opinião pública dessas nações consideram os Estados Unidos o grande poder hegemônico mundial em economia e influência política.
Apenas os australianos consideram que a China tem maior poder econômico que os americanos, enquanto os japoneses opinam que os Estados Unidos são agora menos influentes do que há dez anos.
O presidente americano, Barack Obama, é visto com bons olhos pela opinião pública dos dez países europeus e dos quatro da região da Ásia-Pacífico que participaram da pesquisa.
Obama conseguiu obter 65% de opiniões favoráveis no total, enquanto na Europa essa popularidade chegou a 77 %.
"Especialmente em países como França, Polônia, Espanha, Reino Unido e Japão, as opiniões favoráveis sobre os Estados Unidos se mantiveram desde 2009, quando Barack Obama tomou posse", explicou o Pew Center em sua análise.
As opiniões favoráveis a Obama também melhoram significativamente na Índia, com 74%, contra 48% de um ano atrás.
Obama visitou o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, em 2015 e este foi recebido recentemente na Casa Branca, onde a sintonia entre os dois líderes voltou a ficar evidente.
As relações bilaterais e especialmente as visitas entre os líderes parecem ser cruciais para uma melhora na percepção externa dos Estados Unidos.
As opiniões favoráveis ao governo americano melhoraram em seis pontos entre os chineses desde 2015, com um de cada dois entrevistados favoráveis à política de Washington, uma melhora que acontece após a visita este ano do presidente da China, Xi Jinping, à Washington.
Enquanto isso, todos os países analisados consideram que Donald Trump, o virtual candidato republicano à presidência dos EUA, não está preparado para dirigir a política externa americana e obteve os piores resultados.
Na Europa, 85% dos entrevistados não confiam na capacidade de Trump, o magnata que prometeu construir um muro na fronteira com o México e proibir a entrada de muçulmanos no país, para conduzir a política externa dos Estados Unidos.
Apenas 9% dos entrevistados acreditam que Trump pode ser um bom líder para os americanos.
Os melhores resultados de Trump são os 22% de chineses que confiam em seu desempenho, se o mesmo chegar à Casa Branca, e os 21% de italianos que opinam da mesma maneira, mas são números inferiores aos daqueles que não confiam em uma possível gestão do bilionário.
Por outro lado, Hillary Clinton, ex-secretária de Estado e candidata à presidência pelo Partido Democrata, tem melhores índices de popularidade, com mais de 50% em seis dos dez países europeus analisados e 70% no Japão e na Austrália.
Outro dado interessante é que a maior parte da opinião pública analisada na pesquisa revelou grande apoio à ofensiva liderada pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque, com 62% de opiniões favoráveis, contra 24% que desaprovam a atuação americana.
O maior índice de apoio à campanha contra o EI se dá na França, com 84%, seguido de Suécia (81%), Holanda (77%), Austrália (75%), Reino Unido e Alemanha, ambos com 71%.
O relatório também analisa a percepção que os cidadãos estrangeiros têm dos americanos, a que consideram, em geral, pessoas otimistas e trabalhadoras, mas também arrogantes (55%), avarentos (57%) e violentos, uma opinião que supera os 50% em seis dos 15 países incluídos no levantamento.
Na maioria das nações analisadas, as pessoas têm uma opinião favorável em relação aos Estados Unidos, especialmente na Polônia, na Itália e no Japão.
Já no lado oposto está a Grécia, onde apenas 38% das pessoas têm uma opinião favorável dos Estados Unidos em geral, enquanto 58% veem o país de forma negativa.
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