Austrália retoma apuração de votos para determinar vencedor das eleições
Sydney (Austrália), 5 jul (EFE).- A Comissão Eleitoral Australiana (AEC) começou nesta terça-feira (data local) a contagem dos votos emitidos por correspondência para as eleições gerais realizadas no último sábado, que não produziram um vencedor claro, enquanto o executivo e a oposição continuam as negociações para formar um governo minoritário.
A AEC advertiu que o resultado do pleito pode ser divulgado somente na próxima semana ou até um mês, devido ao complexo sistema de apuração na Austrália.
O portal da comissão indica que o Partido Trabalhista, de Bill Shorten, tem 71 cadeiras; a coalizão Liberal-Nacional do primeiro-ministro, Malcolm Turnbull, 67. Seis estariam em mãos das formações minoritárias e independentes e outras seis em dúvida.
Mas os cálculos da emissora local "ABC" indicam que a coalizão governista tem 68 cadeiras, trabalhistas (67), formações minoritárias e independentes (5) e estão em dúvida (10), embora estes números podem mudar ao longo do dia.
Nenhum dos partidos se aproxima das 76 cadeiras necessárias para alcançar a maioria no Congresso, que nomeia o governo.
O procurador-geral, George Brandis, disse que a coalizão segue "bastante confiante" em conseguir "uma maioria suficiente" na câmera, aguardando que o "resultado final nas cadeiras fortemente disputados estejam disponíveis nos próximos dias", de acordo com declarações citadas pela "ABC".
A aliança acredita que os votos por correspondência serão favoráveis, embora alguns analistas apostam que o número máximo de cadeiras será de 75, um a menos que a maioria necessária.
Se a coalizão não alcançar o número de 76 cadeiras, o vice-primeiro-ministro, Barnaby Joyce, está confiante em conseguir que os deputados independentes apoiem a aliança.
Por sua vez, o deputado trabalhista Anthony Albanese admitiu ao canal "ABC" que a oposição não vai conseguir os 76 votos necessários para governar sozinha, mas ressaltou que "Shorten é um negociador forte" à espera que uma hipotética aliança o leve até o poder.
O novo governo australiano terá, além disso, uma Câmara Alta potencialmente hostil já que deverá lidar dez senadores de partidos minoritários e independentes, entre eles o grupo xenofóbico "Uma Nação" liderado por Pauline Hanson.
A AEC advertiu que o resultado do pleito pode ser divulgado somente na próxima semana ou até um mês, devido ao complexo sistema de apuração na Austrália.
O portal da comissão indica que o Partido Trabalhista, de Bill Shorten, tem 71 cadeiras; a coalizão Liberal-Nacional do primeiro-ministro, Malcolm Turnbull, 67. Seis estariam em mãos das formações minoritárias e independentes e outras seis em dúvida.
Mas os cálculos da emissora local "ABC" indicam que a coalizão governista tem 68 cadeiras, trabalhistas (67), formações minoritárias e independentes (5) e estão em dúvida (10), embora estes números podem mudar ao longo do dia.
Nenhum dos partidos se aproxima das 76 cadeiras necessárias para alcançar a maioria no Congresso, que nomeia o governo.
O procurador-geral, George Brandis, disse que a coalizão segue "bastante confiante" em conseguir "uma maioria suficiente" na câmera, aguardando que o "resultado final nas cadeiras fortemente disputados estejam disponíveis nos próximos dias", de acordo com declarações citadas pela "ABC".
A aliança acredita que os votos por correspondência serão favoráveis, embora alguns analistas apostam que o número máximo de cadeiras será de 75, um a menos que a maioria necessária.
Se a coalizão não alcançar o número de 76 cadeiras, o vice-primeiro-ministro, Barnaby Joyce, está confiante em conseguir que os deputados independentes apoiem a aliança.
Por sua vez, o deputado trabalhista Anthony Albanese admitiu ao canal "ABC" que a oposição não vai conseguir os 76 votos necessários para governar sozinha, mas ressaltou que "Shorten é um negociador forte" à espera que uma hipotética aliança o leve até o poder.
O novo governo australiano terá, além disso, uma Câmara Alta potencialmente hostil já que deverá lidar dez senadores de partidos minoritários e independentes, entre eles o grupo xenofóbico "Uma Nação" liderado por Pauline Hanson.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.