Presidente colombiano busca diálogo com Maduro para reabrir fronteira
Bogotá, 6 jul (EFE).- O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, anunciou na quarta-feira que vai buscar o diálogo com seu colega venezuelano, Nicolás Maduro, a fim de conseguir a reabertura da fronteira entre os países, fechada desde o dia 19 de agosto do ano passado por decisão da Venezuela.
"Vamos falar com o presidente Maduro, com as autoridades venezuelanas. Eles também expressaram seu desejo de reabrir a fronteira", afirmou Santos, durante uma visita a cidade de Cúcuta, onde se encontra a principal passagem da fronteira entre os dois países.
Diante de uma possível reabertura da fronteira, Juan Manuel Santos anunciou a criação de uma comissão para elaborar um "roteiro" e que será chefiada pela ministra de Relações Exteriores colombiana, María Ángela Holguín, que também visitou Cúcuta para analisar a situação nesta área de fronteira.
A visita de Santos e sua chanceler aconteceu um dia depois que cerca de 500 mulheres venezuelanas cruzaram a passagem da fronteira fechada para comprar alimentos perante a escassez que existe em seu país.
As mulheres chegaram a Cúcuta através da cidade vizinha de Ureña após atravessar a ponte internacional Francisco de Paula Santander em meio a uma algazarra e gritando "sim, podemos" para comprar comida, sem que as autoridades pudessem impedi-lo.
O presidente colombiano lembrou que seu ministro da Defesa, Luis Carlos Villegas, esteve reunido no dia 30 de junho com o ministro venezuelano, general Vladimir Padrino, com quem definiu uma série de encontros para acompanhar o processo relacionado a segurança na região e assim evitar "a reincidência dos males da abertura da fronteira".
A fronteira terrestre entre Colômbia e Venezuela, de 2.219 quilômetros, foi fechada há mais de dez meses por ordem de Maduro, como parte de uma campanha contra o contrabando e supostos paramilitares que operam na região.
Desde então, centenas de cidadãos colombianos que viviam no lado venezuelano da fronteira foram expulsos e vários milhares retornaram por conta própria para evitar o mesmo destino.
Em Cúcuta, onde se reuniu com autoridades e líderes de sindicatos regionais e locais, Juan Manuel Santos explicou que um eventual processo de reabertura da fronteira deve acontecer de forma "responsável" e "organizada" porque não se pode permitir "sob nenhuma circunstância que nosso progresso na luta contra o contrabando e contra a ilegalidade retroceda".
"Vamos falar com o presidente Maduro, com as autoridades venezuelanas. Eles também expressaram seu desejo de reabrir a fronteira", afirmou Santos, durante uma visita a cidade de Cúcuta, onde se encontra a principal passagem da fronteira entre os dois países.
Diante de uma possível reabertura da fronteira, Juan Manuel Santos anunciou a criação de uma comissão para elaborar um "roteiro" e que será chefiada pela ministra de Relações Exteriores colombiana, María Ángela Holguín, que também visitou Cúcuta para analisar a situação nesta área de fronteira.
A visita de Santos e sua chanceler aconteceu um dia depois que cerca de 500 mulheres venezuelanas cruzaram a passagem da fronteira fechada para comprar alimentos perante a escassez que existe em seu país.
As mulheres chegaram a Cúcuta através da cidade vizinha de Ureña após atravessar a ponte internacional Francisco de Paula Santander em meio a uma algazarra e gritando "sim, podemos" para comprar comida, sem que as autoridades pudessem impedi-lo.
O presidente colombiano lembrou que seu ministro da Defesa, Luis Carlos Villegas, esteve reunido no dia 30 de junho com o ministro venezuelano, general Vladimir Padrino, com quem definiu uma série de encontros para acompanhar o processo relacionado a segurança na região e assim evitar "a reincidência dos males da abertura da fronteira".
A fronteira terrestre entre Colômbia e Venezuela, de 2.219 quilômetros, foi fechada há mais de dez meses por ordem de Maduro, como parte de uma campanha contra o contrabando e supostos paramilitares que operam na região.
Desde então, centenas de cidadãos colombianos que viviam no lado venezuelano da fronteira foram expulsos e vários milhares retornaram por conta própria para evitar o mesmo destino.
Em Cúcuta, onde se reuniu com autoridades e líderes de sindicatos regionais e locais, Juan Manuel Santos explicou que um eventual processo de reabertura da fronteira deve acontecer de forma "responsável" e "organizada" porque não se pode permitir "sob nenhuma circunstância que nosso progresso na luta contra o contrabando e contra a ilegalidade retroceda".
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