Coreia do Sul e EUA fazem acordo para instalação de escudo antimíssil
Seul, 8 jul (EFE).- A Coreia do Sul e Estados Unidos selaram nesta quinta-feira definitivamente o acordo para a implantação, no final de 2017, do escudo antimíssil THAAD, que pretende fazer frente aos programas de armas da vizinha Coreia do Norte.
Os dois aliados começaram a negociar o desdobramento do sistema de Defesa Terminal de Área de Alta Altitude (THAAD, sigla em inglês) após o regime de Pyongyang realizar seu quarto teste nuclear subterrâneo e lançar um foguete espacial com tecnologia de mísseis balísticos intercontinentais (ICBM) nos meses de janeiro e fevereiro.
O acordo é "parte de uma ação defensiva para garantir a segurança da República da Coreia (nome oficial da Coreia do Sul) e nosso povo é contra as armas nucleares, armas de destruição em massa e mísseis balísticos da Coreia do Norte", explicou o Ministério da Defesa sul-coreano em comunicado.
"Esperamos poder começar a operar o THAAD, pelo menos, no final de 2017, mas vamos lutar para concluir a implantação antes desta data", disse o vice-ministro da Defesa sul-coreano, Yoo Jeh-sung, em entrevista coletiva que também teve a participação do chefe do Estado-Maior americano, Thomas Vandal.
O grupo de trabalho está finalizando o local onde será instalado o sistema para interceptar mísseis em alta altitude para que possa ser implementado "o mais rápido possível", acrescenta o texto.
Acredita-se que o escudo pode ser instalado perto de Pyeongtaek, uma cidade que fica a 70 quilômetros ao sul de Seul e concentra as principais instalações militares americanas, e as estimativas sobre seu custo se situam em torno US$ 862 milhões.
O projeto do THAAD, gerou protestos tanto da Coreia do Norte, que considera uma ameaça direta para sua segurança, como da China e em menor medida da Rússia.
A China, que deve se manifestar hoje por conta do acordo, é contra a implantação do sistema ao considerar que seus radares podem captar informação militar confidencial chinesa, enquanto a Rússia se queixou que o sistema permitiria inspecionar espaço aéreo de algumas regiões de seu extremidade oriental.
Enquanto isso, o governo japonês aprovou a decisão, dizendo que o acordo contribui com a "paz e estabilidade" da região.
Os dois aliados começaram a negociar o desdobramento do sistema de Defesa Terminal de Área de Alta Altitude (THAAD, sigla em inglês) após o regime de Pyongyang realizar seu quarto teste nuclear subterrâneo e lançar um foguete espacial com tecnologia de mísseis balísticos intercontinentais (ICBM) nos meses de janeiro e fevereiro.
O acordo é "parte de uma ação defensiva para garantir a segurança da República da Coreia (nome oficial da Coreia do Sul) e nosso povo é contra as armas nucleares, armas de destruição em massa e mísseis balísticos da Coreia do Norte", explicou o Ministério da Defesa sul-coreano em comunicado.
"Esperamos poder começar a operar o THAAD, pelo menos, no final de 2017, mas vamos lutar para concluir a implantação antes desta data", disse o vice-ministro da Defesa sul-coreano, Yoo Jeh-sung, em entrevista coletiva que também teve a participação do chefe do Estado-Maior americano, Thomas Vandal.
O grupo de trabalho está finalizando o local onde será instalado o sistema para interceptar mísseis em alta altitude para que possa ser implementado "o mais rápido possível", acrescenta o texto.
Acredita-se que o escudo pode ser instalado perto de Pyeongtaek, uma cidade que fica a 70 quilômetros ao sul de Seul e concentra as principais instalações militares americanas, e as estimativas sobre seu custo se situam em torno US$ 862 milhões.
O projeto do THAAD, gerou protestos tanto da Coreia do Norte, que considera uma ameaça direta para sua segurança, como da China e em menor medida da Rússia.
A China, que deve se manifestar hoje por conta do acordo, é contra a implantação do sistema ao considerar que seus radares podem captar informação militar confidencial chinesa, enquanto a Rússia se queixou que o sistema permitiria inspecionar espaço aéreo de algumas regiões de seu extremidade oriental.
Enquanto isso, o governo japonês aprovou a decisão, dizendo que o acordo contribui com a "paz e estabilidade" da região.
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