EUA e Rússia não chegam a acordo para nova trégua na Síria
Genebra, 26 ago (EFE).- O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, John Kerry, disse nesta sexta-feira que o país não chegou a um acordo com a Rússia para uma nova trégua na Síria, mas garantiu que ambas as partes continuarão a tentar resolver as diferenças ainda existentes nos próximos dias.
Kerry reuniu-se por várias horas nesta sexta com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, em Genebra, em busca de um compromisso que ajude a reduzir a violência na Síria, além de permitir o acesso de ajuda humanitária a zonas militarmente sitiadas, especialmente em Aleppo.
"Ainda temos assuntos técnicos em aberto e nossos analistas se reunirão nos próximos dias em Genebra para resolvê-los", disse o secretário de Estado americano.
"Não nos permitiremos fazer um anúncio que estaria destinado ao fracasso. Não queremos o acordo pelo acordo, queremos fazer algo que funcione para o povo da Síria, para a estabilidade da região e que nos permita voltar à mesa (de negociações) para buscarmos uma solução política", explicou Kerry.
O secretário de Estado disse que, se for alcançado "um acordo sobre esses detalhes", será possível "abordar as duas principais tarefas para o cessar-fogo, ou seja, (deter) as violações do regime, incluindo os bombardeios aéreos de áreas densamente povoadas e a crescente influência da Frente al Nusra".
Equipes de analistas políticos e militares de ambos os países trabalharam juntas nos últimos dias para chegar a um acordo sobre os detalhes técnicos da nova trégua que se procura para a Síria, além de preparar a reunião desta sexta entre Kerry e Lavrov.
Os dois líderes voltaram a encarregar esses analistas de resolverem "os assuntos técnicos pendentes e darem os passos necessários para superar a profunda desconfiança que existe de todos os lados", explicou Kerry.
Ele adiantou que, assim que as condições desejadas forem reunidas, a ONU voltara a reunir governo e oposição sírias para a retomada das negociações para uma transição política pacífica no país.
Na mesma coletiva, o chanceler russo disse que ambos chegaram a entendimentos em áreas específicas e que tentarão convencer seus aliados (EUA com grupos rebeldes e Rússia com governo sírio) a removerem os "obstáculos que persistem para o cessar-fogo".
Segundo Lavrov, o fato das longas reuniões não terem produzido um acordo público "não significa que as posições não se aproximaram". Ele revelou que um dos acordos preliminares aos quais chegou com seu colega americano foi o de reforçar os diálogos diplomáticos, assim como militares, particularmente entre a base militar russa na Síria e a que os EUA mantêm na Jordânia.
"Achamos que o diálogo diário, sem interrupções, será chave para alcançarmos os objetivos que nos propusemos", declarou o ministro. Para a Rússia, acrescentou, o objetivo prioritário é o recomeço de um diálogo direto entre governo e oposição sírias tão rápido quanto for possível.
Kerry reuniu-se por várias horas nesta sexta com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, em Genebra, em busca de um compromisso que ajude a reduzir a violência na Síria, além de permitir o acesso de ajuda humanitária a zonas militarmente sitiadas, especialmente em Aleppo.
"Ainda temos assuntos técnicos em aberto e nossos analistas se reunirão nos próximos dias em Genebra para resolvê-los", disse o secretário de Estado americano.
"Não nos permitiremos fazer um anúncio que estaria destinado ao fracasso. Não queremos o acordo pelo acordo, queremos fazer algo que funcione para o povo da Síria, para a estabilidade da região e que nos permita voltar à mesa (de negociações) para buscarmos uma solução política", explicou Kerry.
O secretário de Estado disse que, se for alcançado "um acordo sobre esses detalhes", será possível "abordar as duas principais tarefas para o cessar-fogo, ou seja, (deter) as violações do regime, incluindo os bombardeios aéreos de áreas densamente povoadas e a crescente influência da Frente al Nusra".
Equipes de analistas políticos e militares de ambos os países trabalharam juntas nos últimos dias para chegar a um acordo sobre os detalhes técnicos da nova trégua que se procura para a Síria, além de preparar a reunião desta sexta entre Kerry e Lavrov.
Os dois líderes voltaram a encarregar esses analistas de resolverem "os assuntos técnicos pendentes e darem os passos necessários para superar a profunda desconfiança que existe de todos os lados", explicou Kerry.
Ele adiantou que, assim que as condições desejadas forem reunidas, a ONU voltara a reunir governo e oposição sírias para a retomada das negociações para uma transição política pacífica no país.
Na mesma coletiva, o chanceler russo disse que ambos chegaram a entendimentos em áreas específicas e que tentarão convencer seus aliados (EUA com grupos rebeldes e Rússia com governo sírio) a removerem os "obstáculos que persistem para o cessar-fogo".
Segundo Lavrov, o fato das longas reuniões não terem produzido um acordo público "não significa que as posições não se aproximaram". Ele revelou que um dos acordos preliminares aos quais chegou com seu colega americano foi o de reforçar os diálogos diplomáticos, assim como militares, particularmente entre a base militar russa na Síria e a que os EUA mantêm na Jordânia.
"Achamos que o diálogo diário, sem interrupções, será chave para alcançarmos os objetivos que nos propusemos", declarou o ministro. Para a Rússia, acrescentou, o objetivo prioritário é o recomeço de um diálogo direto entre governo e oposição sírias tão rápido quanto for possível.
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