Venezuela afirma que revogou prisão domiciliar de Ceballos por plano de fuga
Caracas, 27 ago (EFE).- O governo da Venezuela afirmou neste sábado que prendeu novamente o ex-prefeito opositor Daniel Ceballos porque este pretendia fugir da prisão domiciliar em que se encontrava desde agosto do ano passado, informou o Ministério do Interior e Justiça do país em comunicado.
"Nossos serviços de inteligência descobriram um plano de fuga do cidadão Daniel Omar Ceballos Morales (...) que pretendia fugir dias antes de 1º de setembro, a fim de dirigir e coordenar atos de violência no país", afirma o comunicado.
A pasta de Interior e Justiça indica que, por isso, solicitou perante um tribunal a revisão da medida que mantinha o opositor privado de liberdade dentro de sua residência em Caracas, com o que obteve a revogação do benefício.
Além disso, foi ordenada a transferência imediata de Ceballos até a prisão judicial 26 de Julio, situada em San Juan de los Morros no estado de Guárico.
"Nossos serviços de inteligência requisitaram material de interesse criminalístico sobre os planos de fuga e outras coordenações com grupos violentos que atuariam no próximo dia 1º de setembro", detalha o comunicado.
Precisamente para essa data - na próxima quinta-feira - está prevista uma manifestação opositora na capital venezuelana denominada a "Tomada de Caracas" para pressionar por um referendo que ponha um fim no mandato do presidente Nicolás Maduro.
"As evidências coletadas permitirão seguir avançando nas investigações necessárias para prevenir, descobrir e neutralizar qualquer ato que tente desestabilizar nosso sistema democrático", acrescenta o texto.
Ceballos foi detido em março de 2014 e condenado a 12 meses de prisão por desacato a uma medida cautelar do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ).
Segundo o TSJ, o então prefeito não acatou uma sentença que lhe obrigava a impedir a instalação das barricadas que grupos que protestavam durante o primeiro semestre desse ano contra as políticas governamentais colocaram no município.
Após cumprir essa condenação, o TSJ informou que o funcionário continuaria preso por outra causa judicial, dessa vez formação de quadrilha, relacionada também com esses protestos e que deixaram, segundo números oficiais, 43 mortos e centenas de feridos e detidos entre governistas, opositores e pessoas sem filiação política aparente.
"Nossos serviços de inteligência descobriram um plano de fuga do cidadão Daniel Omar Ceballos Morales (...) que pretendia fugir dias antes de 1º de setembro, a fim de dirigir e coordenar atos de violência no país", afirma o comunicado.
A pasta de Interior e Justiça indica que, por isso, solicitou perante um tribunal a revisão da medida que mantinha o opositor privado de liberdade dentro de sua residência em Caracas, com o que obteve a revogação do benefício.
Além disso, foi ordenada a transferência imediata de Ceballos até a prisão judicial 26 de Julio, situada em San Juan de los Morros no estado de Guárico.
"Nossos serviços de inteligência requisitaram material de interesse criminalístico sobre os planos de fuga e outras coordenações com grupos violentos que atuariam no próximo dia 1º de setembro", detalha o comunicado.
Precisamente para essa data - na próxima quinta-feira - está prevista uma manifestação opositora na capital venezuelana denominada a "Tomada de Caracas" para pressionar por um referendo que ponha um fim no mandato do presidente Nicolás Maduro.
"As evidências coletadas permitirão seguir avançando nas investigações necessárias para prevenir, descobrir e neutralizar qualquer ato que tente desestabilizar nosso sistema democrático", acrescenta o texto.
Ceballos foi detido em março de 2014 e condenado a 12 meses de prisão por desacato a uma medida cautelar do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ).
Segundo o TSJ, o então prefeito não acatou uma sentença que lhe obrigava a impedir a instalação das barricadas que grupos que protestavam durante o primeiro semestre desse ano contra as políticas governamentais colocaram no município.
Após cumprir essa condenação, o TSJ informou que o funcionário continuaria preso por outra causa judicial, dessa vez formação de quadrilha, relacionada também com esses protestos e que deixaram, segundo números oficiais, 43 mortos e centenas de feridos e detidos entre governistas, opositores e pessoas sem filiação política aparente.
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