Oposição venezuelana pede à ONU que observe manifestação de 1º de setembro
Nações Unidas, 29 ago (EFE).- Representantes da oposição venezuelana pediram nesta segunda-feira que as Nações Unidas enviem uma equipe internacional para observar a manifestação antigovernamental prevista para o próximo dia 1º de setembro.
Uma delegação liderada pelo presidente da comissão de política externa da Assembleia Nacional venezuelana, o opositor Luis Florido, fez essa solicitação em reunião na sede da organização com Edmon Mulet, o chefe de gabinete do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
"Colocamos a necessidade de que, em 1º de setembro, a ONU possa ter observadores internacionais na grande manifestação que haverá em nosso país", declarou Florido à Agência Efe.
Segundo o deputado, se não for possível o envio de uma missão como tal, a oposição gostaria que algum dos representantes que a ONU já tem na Venezuela possa observar os protestos desse dia.
Hoje mesmo, o governo da Venezuela acusou à Casa Branca de estar por trás de um plano de golpe de Estado que seria efetuado em coincidência com esse grande manifestação organizada pela oposição.
"Ficou em evidência a marca e autoria do golpe de Estado planejado para este vindouro 1º de setembro de 2016 na Venezuela (...) em cumplicidade com a oposição antidemocrática e a direita internacional", indicou o governo em comunicado.
Por sua vez, Florido destacou à Efe a importância do encontro realizado hoje na ONU, a reunião "do mais alto nível" que a oposição teve com um funcionário da organização, segundo garantiu.
"Pudemos falar de nossa realidade, do que vivemos. A ONU nos escutou, isso já é muito importante", afirmou após a reunião com Mulet, que durou quase uma hora e meia.
Segundo o deputado, "a receptividade mostrada pela ONU ao nos escutar é uma forma de nos dizer que os venezuelanos não estamos sozinhos".
Além da observação da passeata de 1º de setembro, Florido disse que se solicitou às Nações Unidas "a formação de uma comissão em situ que conheça e verifique a gravidade da crise humanitária" no país.
"Que visite hospitais na Venezuela, que visite centros assistenciais, que veja nas condições que estão os direitos humanos em nosso país para que possa ter um maior critério e um melhor julgamento", completou.
Uma delegação liderada pelo presidente da comissão de política externa da Assembleia Nacional venezuelana, o opositor Luis Florido, fez essa solicitação em reunião na sede da organização com Edmon Mulet, o chefe de gabinete do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
"Colocamos a necessidade de que, em 1º de setembro, a ONU possa ter observadores internacionais na grande manifestação que haverá em nosso país", declarou Florido à Agência Efe.
Segundo o deputado, se não for possível o envio de uma missão como tal, a oposição gostaria que algum dos representantes que a ONU já tem na Venezuela possa observar os protestos desse dia.
Hoje mesmo, o governo da Venezuela acusou à Casa Branca de estar por trás de um plano de golpe de Estado que seria efetuado em coincidência com esse grande manifestação organizada pela oposição.
"Ficou em evidência a marca e autoria do golpe de Estado planejado para este vindouro 1º de setembro de 2016 na Venezuela (...) em cumplicidade com a oposição antidemocrática e a direita internacional", indicou o governo em comunicado.
Por sua vez, Florido destacou à Efe a importância do encontro realizado hoje na ONU, a reunião "do mais alto nível" que a oposição teve com um funcionário da organização, segundo garantiu.
"Pudemos falar de nossa realidade, do que vivemos. A ONU nos escutou, isso já é muito importante", afirmou após a reunião com Mulet, que durou quase uma hora e meia.
Segundo o deputado, "a receptividade mostrada pela ONU ao nos escutar é uma forma de nos dizer que os venezuelanos não estamos sozinhos".
Além da observação da passeata de 1º de setembro, Florido disse que se solicitou às Nações Unidas "a formação de uma comissão em situ que conheça e verifique a gravidade da crise humanitária" no país.
"Que visite hospitais na Venezuela, que visite centros assistenciais, que veja nas condições que estão os direitos humanos em nosso país para que possa ter um maior critério e um melhor julgamento", completou.
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