Santos assina decreto de plebiscito e anuncia pergunta sobre acordo de paz
Bogotá, 30 ago (EFE).- Os colombianos responderão à pergunta "Você apoia o acordo final para a conclusão do conflito e a construção de uma paz estável e duradoura?" no plebiscito de 2 de outubro, informou o presidente Juan Manuel Santos nesta terça-feira, ao assinar o decreto para a convocação.
"Hoje, damos mais um passo rumo à paz. Graças ao Congresso da República, que por arrasadora maioria e em tempo recorde aprovou a convocação do plebiscito que informei na quinta-feira passada, o plebiscito é agora uma realidade", disse o líder na Casa de Nariño, sede do Executivo.
Acompanhado pelos ministros do Gabinete, que também assinaram o decreto, ele indicou que os colombianos terão como opções de resposta à pergunta "sim" ou "não". Segundo Santos, a consulta, que será realizado em um domingo, "é clara, simples e não dá margem a confusão".
O presidente destacou que com a pergunta a ideia é saber se "o povo aprova ou não exatamente as palavras que aparecem no título dos acordos".
"Não há espaço para confusão. Não é uma pergunta sobre se os colombianos querem ou não a paz. É muito concreta sobre se apoiam ou não o acordo final", disse.
O Congresso da Colômbia aprovou ontem que Santos convoque a um plebiscito para referendar o acordo de paz com as Farc, que procura acabar com um conflito armado de 52 anos. Se o acordo de paz for referendado nas urnas, o Congresso receberá um pacote legislativo que se tramitará por meio do procedimento especial que permitirá a aplicação do estipulado em Havana (Cuba).
No plebiscito, cuja realização foi avalizada em 18 de julho pela Corte Constitucional, a opção "sim" deve obter pelo menos 13% dos votos, o que significa que necessitará de 4.396.626 votos para ser aprovada.
"Hoje, damos mais um passo rumo à paz. Graças ao Congresso da República, que por arrasadora maioria e em tempo recorde aprovou a convocação do plebiscito que informei na quinta-feira passada, o plebiscito é agora uma realidade", disse o líder na Casa de Nariño, sede do Executivo.
Acompanhado pelos ministros do Gabinete, que também assinaram o decreto, ele indicou que os colombianos terão como opções de resposta à pergunta "sim" ou "não". Segundo Santos, a consulta, que será realizado em um domingo, "é clara, simples e não dá margem a confusão".
O presidente destacou que com a pergunta a ideia é saber se "o povo aprova ou não exatamente as palavras que aparecem no título dos acordos".
"Não há espaço para confusão. Não é uma pergunta sobre se os colombianos querem ou não a paz. É muito concreta sobre se apoiam ou não o acordo final", disse.
O Congresso da Colômbia aprovou ontem que Santos convoque a um plebiscito para referendar o acordo de paz com as Farc, que procura acabar com um conflito armado de 52 anos. Se o acordo de paz for referendado nas urnas, o Congresso receberá um pacote legislativo que se tramitará por meio do procedimento especial que permitirá a aplicação do estipulado em Havana (Cuba).
No plebiscito, cuja realização foi avalizada em 18 de julho pela Corte Constitucional, a opção "sim" deve obter pelo menos 13% dos votos, o que significa que necessitará de 4.396.626 votos para ser aprovada.
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