Cristina Kirchner: "Consumou-se no Brasil o golpe institucional"
Buenos Aires, 31 ago (EFE).- A ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner classificou o impeachment de Dilma Rousseff como a consumação de um "golpe institucional" e uma "nova forma de violentar a soberania popular".
"A América do Sul outra vez é laboratório da direita mais extrema. Nosso coração junto com o povo brasileiro, Dilma, Lula (da Silva) e os companheiros do PT (Partido dos Trabalhadores)", escreveu Cristina em sua conta no Twitter.
O Senado aprovou hoje o impeachment de Dilma Rousseff da presidência da República, por 61 votos a favor e 12 contra, por considerá-la culpada de infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal por ter editado três decretos de créditos suplementares sem autorização do Congresso e pelas chamadas "pedaladas fiscais" ao atrasar pagamentos ao Banco do Brasil por subsídios agrícolas a produtores referentes ao Plano Safra.
"Consumou-se no Brasil o golpe institucional: Nova forma de violentar a soberania popular", opinou Cristina Kirchner.
Na segunda-feira, também através da internet, a ex-presidente argentina, sucedida no poder pelo conservador Mauricio Macri em dezembro do ano passado e que atualmente é acusada em várias causas judiciais, comparou sua situação - ela se diz vítima de uma perseguição política, judicial e midiática - com o impeachment no Brasil.
"Qualquer coincidência com o que aconteceu e está acontecendo em nosso país não é casualidade. É estratégia dura e pura, sobre a região, contra os governos nacionais, populares e democráticos e sobre seus lideres políticos", acusou a viúva do também ex-presidente Néstor Kirchner.
Cristina divulgou estas considerações junto com uma carta que lhe foi enviada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assinada em São Paulo na última sexta-feira, na qual lhe informava sobre a "gravíssima situação política e institucional" vivida pelo Brasil. EFE
rgm/id
"A América do Sul outra vez é laboratório da direita mais extrema. Nosso coração junto com o povo brasileiro, Dilma, Lula (da Silva) e os companheiros do PT (Partido dos Trabalhadores)", escreveu Cristina em sua conta no Twitter.
O Senado aprovou hoje o impeachment de Dilma Rousseff da presidência da República, por 61 votos a favor e 12 contra, por considerá-la culpada de infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal por ter editado três decretos de créditos suplementares sem autorização do Congresso e pelas chamadas "pedaladas fiscais" ao atrasar pagamentos ao Banco do Brasil por subsídios agrícolas a produtores referentes ao Plano Safra.
"Consumou-se no Brasil o golpe institucional: Nova forma de violentar a soberania popular", opinou Cristina Kirchner.
Na segunda-feira, também através da internet, a ex-presidente argentina, sucedida no poder pelo conservador Mauricio Macri em dezembro do ano passado e que atualmente é acusada em várias causas judiciais, comparou sua situação - ela se diz vítima de uma perseguição política, judicial e midiática - com o impeachment no Brasil.
"Qualquer coincidência com o que aconteceu e está acontecendo em nosso país não é casualidade. É estratégia dura e pura, sobre a região, contra os governos nacionais, populares e democráticos e sobre seus lideres políticos", acusou a viúva do também ex-presidente Néstor Kirchner.
Cristina divulgou estas considerações junto com uma carta que lhe foi enviada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assinada em São Paulo na última sexta-feira, na qual lhe informava sobre a "gravíssima situação política e institucional" vivida pelo Brasil. EFE
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