Manifestantes incendeiam parlamento do Gabão após vitória de Bongo
Nairóbi, 31 ago (EFE).- Um grupo de manifestantes ateou fogo nesta quarta-feira ao parlamento do Gabão em meio ao caos gerado após a polêmica reeleição de Ali Bongo como presidente por uma pequena margem, informou a imprensa local.
Logo após a divulgação dos resultados, simpatizantes do opositor Jean Ping saíram às ruas da capital Libreville para protestar e foram dispersados pela polícia enquanto estavam a caminho da sede da Comissão Eleitoral Nacional (CENAP), dando início a uma série de distúrbios e saques.
Segundo as primeiras informações, vários manifestantes ficaram feridos, mas o saldo de vítimas é ainda provisório, e não existe nenhum comunicado oficial das autoridades gabonesas.
Com quase um dia de atraso por divergências na apuração, Ali Bongo foi proclamado vencedor das eleições presidenciais nesta quarta com 49,8% dos votos, enquanto Jean Ping obteve 48,23%.
A polêmica surgiu assim que foram conhecidos os resultados da província de Alto Ogooué, um reduto eleitoral no qual o recém reeleito presidente do Gabão obteve mais de 95% dos votos com uma participação popular próxima de 100%, enquanto no resto do país o comparecimento às urnas não chegou a 60%.
As forças de segurança utilizaram gás lacrimogêneo e canhões de água para dispersar os manifestantes, que foram a vários lugares de referência da cidade para protestar.
Pelo menos um centro comercial de Libreville foi incendiado e saqueado, e na capital econômica do país, Port-Gentil, houve incidentes similares.
Tanto a França como os Estados Unidos pediram aos apoiadores de Bongo e Ping para que mantenham a calma e evitem qualquer forma de intimidação e confronto.
Os dois países, assim como a União Europeia (UE) havia feito, pediram à CENAP para que publique "os resultados de cada colégio eleitoral" para evitar suspeitas e garantir que a apuração foi justa e transparente.
A missão eleitoral da UE criticou duramente a falta de transparência na gestão da administração eleitoral, que rejeitou divulgar informações essenciais como as listas do censo e dos centros de votação.
Após as votações do último sábado, que transcorreram com normalidade apesar da tensão ocorrida durante a campanha, tanto Bongo como Ping se apressaram em se proclamarem vencedores antes dos resultados oficiais, o que gerou um grande nervosismo em todo o país.
Bongo - filho do ex-presidente Omar Bongo, que governou o Gabão entre 1967 e 2009 - era o claro favorito para ser reeleito neste pleito em turno único, mas sua vitória foi muito mais apertada do que o esperado.
Logo após a divulgação dos resultados, simpatizantes do opositor Jean Ping saíram às ruas da capital Libreville para protestar e foram dispersados pela polícia enquanto estavam a caminho da sede da Comissão Eleitoral Nacional (CENAP), dando início a uma série de distúrbios e saques.
Segundo as primeiras informações, vários manifestantes ficaram feridos, mas o saldo de vítimas é ainda provisório, e não existe nenhum comunicado oficial das autoridades gabonesas.
Com quase um dia de atraso por divergências na apuração, Ali Bongo foi proclamado vencedor das eleições presidenciais nesta quarta com 49,8% dos votos, enquanto Jean Ping obteve 48,23%.
A polêmica surgiu assim que foram conhecidos os resultados da província de Alto Ogooué, um reduto eleitoral no qual o recém reeleito presidente do Gabão obteve mais de 95% dos votos com uma participação popular próxima de 100%, enquanto no resto do país o comparecimento às urnas não chegou a 60%.
As forças de segurança utilizaram gás lacrimogêneo e canhões de água para dispersar os manifestantes, que foram a vários lugares de referência da cidade para protestar.
Pelo menos um centro comercial de Libreville foi incendiado e saqueado, e na capital econômica do país, Port-Gentil, houve incidentes similares.
Tanto a França como os Estados Unidos pediram aos apoiadores de Bongo e Ping para que mantenham a calma e evitem qualquer forma de intimidação e confronto.
Os dois países, assim como a União Europeia (UE) havia feito, pediram à CENAP para que publique "os resultados de cada colégio eleitoral" para evitar suspeitas e garantir que a apuração foi justa e transparente.
A missão eleitoral da UE criticou duramente a falta de transparência na gestão da administração eleitoral, que rejeitou divulgar informações essenciais como as listas do censo e dos centros de votação.
Após as votações do último sábado, que transcorreram com normalidade apesar da tensão ocorrida durante a campanha, tanto Bongo como Ping se apressaram em se proclamarem vencedores antes dos resultados oficiais, o que gerou um grande nervosismo em todo o país.
Bongo - filho do ex-presidente Omar Bongo, que governou o Gabão entre 1967 e 2009 - era o claro favorito para ser reeleito neste pleito em turno único, mas sua vitória foi muito mais apertada do que o esperado.
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