Senado aprova impeachment de Dilma Rousseff, mas mantém direitos políticos
Brasília, 31 ago (EFE).- O Senado aprovou nesta quarta-feira o impeachment da presidente Dilma Rousseff por crimes de responsabilidade financeira à frente do governo por 61 votos a favor e 20 contra, mas manteve seus direitos políticos em votação à parte, na qual 42 parlamentares decidiram a favor de que ela não pudesse exercer funções públicas por oito anos, e 36 foram contra.
Para a inabilitação, era necessária a aprovação de pelo menos 54 parlamentares, o equivalente a dois terços da Casa. A votação ocorreu em duas etapas separadas por decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que dirigiu o julgamento de Dilma no Senado.
A cassação do mandato de Dilma também tem como efeito a efetivação de Michel Temer na presidência, a qual já ocupava interinamente, até 1º de janeiro de 2019.
Dilma Rousseff foi considerada culpada de infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal por ter editado três decretos de créditos suplementares sem autorização do Congresso e pelas chamadas "pedaladas fiscais" ao atrasar pagamentos ao Banco do Brasil por subsídios agrícolas a produtores referentes ao Plano Safra. A agora ex-presidente negou as manobras durante todo o processo, o qual classifica como "golpe".
Em "ruptura constitucional" e "golpe" falaram hoje os senadores que fizeram a última defesa de Dilma. Lindbergh Farias (PT-RJ), por sua vez, chamou de "canalhas" os parlamentares que apoiavam o impeachment.
"Isto é uma farsa, farsa, farsa. É um processo baseado só em pretextos que será julgado pela história", afirmou.
Por sua vez, o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), disse que "canalhas são os que enriqueceram ilicitamente".
"Canalhas são aqueles que quebraram a Petrobras, canalhas são aqueles que deixam o Brasil em uma situação crítica", acrescentou. EFE
ed/mar/id
(foto) (vídeo)
Para a inabilitação, era necessária a aprovação de pelo menos 54 parlamentares, o equivalente a dois terços da Casa. A votação ocorreu em duas etapas separadas por decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que dirigiu o julgamento de Dilma no Senado.
A cassação do mandato de Dilma também tem como efeito a efetivação de Michel Temer na presidência, a qual já ocupava interinamente, até 1º de janeiro de 2019.
Dilma Rousseff foi considerada culpada de infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal por ter editado três decretos de créditos suplementares sem autorização do Congresso e pelas chamadas "pedaladas fiscais" ao atrasar pagamentos ao Banco do Brasil por subsídios agrícolas a produtores referentes ao Plano Safra. A agora ex-presidente negou as manobras durante todo o processo, o qual classifica como "golpe".
Em "ruptura constitucional" e "golpe" falaram hoje os senadores que fizeram a última defesa de Dilma. Lindbergh Farias (PT-RJ), por sua vez, chamou de "canalhas" os parlamentares que apoiavam o impeachment.
"Isto é uma farsa, farsa, farsa. É um processo baseado só em pretextos que será julgado pela história", afirmou.
Por sua vez, o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), disse que "canalhas são os que enriqueceram ilicitamente".
"Canalhas são aqueles que quebraram a Petrobras, canalhas são aqueles que deixam o Brasil em uma situação crítica", acrescentou. EFE
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