Na ONU, Cuba pede fim do embargo dos EUA e manifesta solidariedade a Dilma
Nações Unidas, 22 set (EFE).- Cuba voltou a pedir nesta quinta-feira o fim do embargo econômico dos Estados Unidos sobre a ilha, durante sua fala na Assembleia Geral da ONU, onde também criticou o "golpe" no Brasil e manifestou sua solidariedade à ex-presidente Dilma Rousseff.
O embargo econômico e comercial "permanece em vigor, segue causando graves danos ao povo cubano e continua obstaculizando o funcionamento da economia e suas relações com outros países", declarou hoje o chanceler cubano, Bruno Rodríguez.
Ao participar das sessões de alto nível da Assembleia Geral das Nações Unidas, o ministro cubano disse que desde que Estados Unidos e Cuba decidiram retomar suas relações diplomáticas, em dezembro de 2014, "se registraram alguns avanços" nos vínculos.
Rodríguez destacou os progressos em temas de interesse comum e a visita a Havana do presidente americano, Barack Obama, assim como "dúzias de acordos assinados sobre questões que podem reportar benefícios a ambos países".
O ministro cubano ressaltou também que as medidas executivas impulsionadas por Obama, que incluem uma flexibilização nas transações bancárias e de divisas, anunciadas no último mês de março, "embora positivas, resultam insuficientes".
"São vários os exemplos recentes de prejuízos causados pelo bloqueio na ordem econômica, comercial e financeira, tanto a Cuba como a terceiros", se queixou o chanceler cubano.
Enquanto seguir o embargo econômico, Cuba vai continuar exigindo seu fim na ONU, acrescentou Rodríguez, que disse que o final dessa medida "será imprescindível" para que haja uma total normalização nos vínculos entre as duas nações.
"Reiteramos a disposição do governo cubano a continuar desenvolvendo um diálogo respeitoso com o governo dos Estados Unidos sabendo que resta um longo caminho a percorrer para avançar rumo à normalização", completou.
Isso significa, segundo Rodríguez, construir "um modelo de relações bilaterais totalmente novo em nossa história comum que nunca poderá ser esquecida".
No entanto, o chanceler insistiu que a essa normalização deve chegar com o final do embargo econômico e também com a devolução a Cuba da base militar americana de Guantánamo.
Em seu discurso, Rodríguez afirmou ainda que Havana seguirá respaldando o governo da Venezuela "na defesa de sua soberania e autodeterminação frente à ingerência imperialista e oligárquica".
Por fim, o chanceler cubano também teve críticas ao "golpe de Estado parlamentar judicial" no Brasil que cassou o mandato de Dilma, a quem expressou a solidariedade de Cuba.
O embargo econômico e comercial "permanece em vigor, segue causando graves danos ao povo cubano e continua obstaculizando o funcionamento da economia e suas relações com outros países", declarou hoje o chanceler cubano, Bruno Rodríguez.
Ao participar das sessões de alto nível da Assembleia Geral das Nações Unidas, o ministro cubano disse que desde que Estados Unidos e Cuba decidiram retomar suas relações diplomáticas, em dezembro de 2014, "se registraram alguns avanços" nos vínculos.
Rodríguez destacou os progressos em temas de interesse comum e a visita a Havana do presidente americano, Barack Obama, assim como "dúzias de acordos assinados sobre questões que podem reportar benefícios a ambos países".
O ministro cubano ressaltou também que as medidas executivas impulsionadas por Obama, que incluem uma flexibilização nas transações bancárias e de divisas, anunciadas no último mês de março, "embora positivas, resultam insuficientes".
"São vários os exemplos recentes de prejuízos causados pelo bloqueio na ordem econômica, comercial e financeira, tanto a Cuba como a terceiros", se queixou o chanceler cubano.
Enquanto seguir o embargo econômico, Cuba vai continuar exigindo seu fim na ONU, acrescentou Rodríguez, que disse que o final dessa medida "será imprescindível" para que haja uma total normalização nos vínculos entre as duas nações.
"Reiteramos a disposição do governo cubano a continuar desenvolvendo um diálogo respeitoso com o governo dos Estados Unidos sabendo que resta um longo caminho a percorrer para avançar rumo à normalização", completou.
Isso significa, segundo Rodríguez, construir "um modelo de relações bilaterais totalmente novo em nossa história comum que nunca poderá ser esquecida".
No entanto, o chanceler insistiu que a essa normalização deve chegar com o final do embargo econômico e também com a devolução a Cuba da base militar americana de Guantánamo.
Em seu discurso, Rodríguez afirmou ainda que Havana seguirá respaldando o governo da Venezuela "na defesa de sua soberania e autodeterminação frente à ingerência imperialista e oligárquica".
Por fim, o chanceler cubano também teve críticas ao "golpe de Estado parlamentar judicial" no Brasil que cassou o mandato de Dilma, a quem expressou a solidariedade de Cuba.
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