Governo venezuelano convida Vaticano para diálogo com oposição
Caracas, 23 set (EFE).- O governo da Venezuela informou nesta sexta-feira que convidou formalmente a Igreja Católica para fazer parte do diálogo político impulsionado pelo presidente Nicolás Maduro sob os auspícios da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), no meio da crise que atravessa o país caribenho.
"Já foi emitido um convite ao Núncio Apostólico, representante do papa aqui na Venezuela (...) para que se incorpore um representante do papa, da Igreja Católica, neste processo de diálogo", disse hoje o prefeito do município de Libertador, Jorge Rodríguez.
Rodríguez, que também integra a comissão do governo nestas conversas, disse desconhecer se a aliança de partidos opositores Mesa da Unidade Democrática (MUD) já havia emitido alguma comunicação à Igreja para estes assuntos.
O prefeito acrescentou que o chavismo espera um diálogo "frutífero, franco" e "incondicional" onde se abordem "os grandes temas", entre os quais citou a grave crise econômica e do Estado de Direito.
A oposição, por outro lado, insistiu em várias condições antes de formalizar o diálogo com o governo, entre as quais destacam justamente a participação do Vaticano e a realização de um referendo revogatório presidencial ainda este ano, apesar de o Poder Eleitoral tê-lo projetado para o primeiro trimestre de 2017.
Para este diálogo o presidente venezuelano solicitou o apoio da Unasul e a mediação do ex-presidente do governo da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero, e dos ex-governantes da República Dominicana, Leonel Fernández, e do Panamá, Martín Torrijos.
"Já foi emitido um convite ao Núncio Apostólico, representante do papa aqui na Venezuela (...) para que se incorpore um representante do papa, da Igreja Católica, neste processo de diálogo", disse hoje o prefeito do município de Libertador, Jorge Rodríguez.
Rodríguez, que também integra a comissão do governo nestas conversas, disse desconhecer se a aliança de partidos opositores Mesa da Unidade Democrática (MUD) já havia emitido alguma comunicação à Igreja para estes assuntos.
O prefeito acrescentou que o chavismo espera um diálogo "frutífero, franco" e "incondicional" onde se abordem "os grandes temas", entre os quais citou a grave crise econômica e do Estado de Direito.
A oposição, por outro lado, insistiu em várias condições antes de formalizar o diálogo com o governo, entre as quais destacam justamente a participação do Vaticano e a realização de um referendo revogatório presidencial ainda este ano, apesar de o Poder Eleitoral tê-lo projetado para o primeiro trimestre de 2017.
Para este diálogo o presidente venezuelano solicitou o apoio da Unasul e a mediação do ex-presidente do governo da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero, e dos ex-governantes da República Dominicana, Leonel Fernández, e do Panamá, Martín Torrijos.
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