Países dos Bálcãs buscam fechar em definitivo passagem para refugiados
Viena, 24 set (EFE).- Líderes dos países que fazem parte da chamada rota dos Bálcãs, usada por milhares de refugiados para chegar à Europa, afirmaram neste sábado que o caminho está fechado e que há pleno controle sobre as fronteiras.
"Temos que confirmar isso politicamente. Na prática, a rota dos Bálcãs para a emigração irregular está fechada para sempre", afirmou o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, na chegada de uma cúpula convocada pelos líderes destes países em Viena.
Tusk indicou que o encontro de hoje seria usado para discutir como aumentar a eficácia das ações para conseguir cumprir o objetivo. Para isso, destacou ser essencial haver uma "estreita colaboração" entre todos os países.
O ex-primeiro-ministro da Polônia reiterou que a proteção das fronteiras é um elemento fundamental para enfrentar a crise dos refugiados. "Precisamos recuperar o controle efetivo das fronteiras da União Europeia (UE)", disse Tusk.
Além de representantes dos órgãos europeus, participam do encontro os chefes do governo de Áustria, Alemanha, Eslovênia, Croácia, Sérvia, Albânia, Hungria, Bulgária, Macedônia e Grécia, assim como o ministro do Interior da Romênia.
Apesar do consenso sobre a importância da proteção das fronteiras, a cúpula será marcada pelas claras divergências de postura sobre como lidar com a crise de refugiados dentro da UE.
Alguns países, sobretudo a Hungria, tentam impedir a aplicação do sistema de repartição solidária de refugiados por cotas entre os membros do bloco. A postura será mantida na reunião de hoje, antecipou o ministro de governo húngaro, Janos Lazar.
A crise de refugiados pela rota dos Bálcãs teve início em agosto do ano passado, quando dezenas de milhares de pessoas que fugiam de conflitos no Oriente Médio, especialmente de Síria, Iraque e Afeganistão, foram barradas na fronteira da Hungria.
Áustria e Alemanha, então, abriram suas fronteiras, permitindo uma passagem quase descontrolada dos refugiados. Por outro lado, vários países começaram a erguer cercas para bloquear a entrada de novos grupos de imigrantes na Europa.
Posteriormente, todos os países da rota impuseram controles rigorosos e limitaram o número de refugiados que entram em seus países. As medidas reduziram consideravelmente, mas não eliminaram o fluxo migratório e o tráfico de pessoas na região.
"Temos que confirmar isso politicamente. Na prática, a rota dos Bálcãs para a emigração irregular está fechada para sempre", afirmou o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, na chegada de uma cúpula convocada pelos líderes destes países em Viena.
Tusk indicou que o encontro de hoje seria usado para discutir como aumentar a eficácia das ações para conseguir cumprir o objetivo. Para isso, destacou ser essencial haver uma "estreita colaboração" entre todos os países.
O ex-primeiro-ministro da Polônia reiterou que a proteção das fronteiras é um elemento fundamental para enfrentar a crise dos refugiados. "Precisamos recuperar o controle efetivo das fronteiras da União Europeia (UE)", disse Tusk.
Além de representantes dos órgãos europeus, participam do encontro os chefes do governo de Áustria, Alemanha, Eslovênia, Croácia, Sérvia, Albânia, Hungria, Bulgária, Macedônia e Grécia, assim como o ministro do Interior da Romênia.
Apesar do consenso sobre a importância da proteção das fronteiras, a cúpula será marcada pelas claras divergências de postura sobre como lidar com a crise de refugiados dentro da UE.
Alguns países, sobretudo a Hungria, tentam impedir a aplicação do sistema de repartição solidária de refugiados por cotas entre os membros do bloco. A postura será mantida na reunião de hoje, antecipou o ministro de governo húngaro, Janos Lazar.
A crise de refugiados pela rota dos Bálcãs teve início em agosto do ano passado, quando dezenas de milhares de pessoas que fugiam de conflitos no Oriente Médio, especialmente de Síria, Iraque e Afeganistão, foram barradas na fronteira da Hungria.
Áustria e Alemanha, então, abriram suas fronteiras, permitindo uma passagem quase descontrolada dos refugiados. Por outro lado, vários países começaram a erguer cercas para bloquear a entrada de novos grupos de imigrantes na Europa.
Posteriormente, todos os países da rota impuseram controles rigorosos e limitaram o número de refugiados que entram em seus países. As medidas reduziram consideravelmente, mas não eliminaram o fluxo migratório e o tráfico de pessoas na região.
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