Governo e muçulmanos da Jordânia condenam assassinato de escritor cristão
Amã, 25 set (EFE).- O governo da Jordânia e a Frente de Ação Islâmica, braço político da Irmandade Muçulmana, condenaram neste domingo o assassinato do escritor cristão Nahed Hattar, que recentemente divulgou uma caricatura considerada blasfema.
Em comunicado, o porta-voz do governo, Mohammed Momani, afirmou que o autor deste "crime horrível", que já foi detido, será "duramente castigado". "Confiamos plenamente que nossa Justiça e nossos aparatos de segurança aplicarão um justo castigo ao criminoso que cometeu esse crime horrível", disse.
Já a Frente de Ação Islâmica criticou os que fazem justiça com as próprias mãos e pediu que o assassinato não provoque tensões entre muçulmanos e cristãos.
Hattar pertencia a uma minoria cristã que representa apenas 5% da população da Jordânia, de maioria muçulmana. O escritor, que era muito conhecido por seus artigos em defesa do regime de Bashar al Assad na Síria, costumava criticar a Irmandade Muçulmana.
O escritor recebeu três tiros quando ia ao Palácio de Justiça para comparecer ao julgamento no qual era acusado de publicar material que pode "provocar o conflito sectário e insultar os sentimentos e crenças religiosas" com a citada caricatura.
Por esse motivo, Hattar foi preso em agosto, mas ficou menos de um mês atrás das grades, já que a Justiça decretou no último dia 8 que ele poderia ficar em liberdade caso pagasse fiança.
A caricatura em questão, publicada no Facebook do escritor, representa um muçulmano no paraíso, que pede a Alá que lhe sirva vinho e que o chame antes de entrar em seu quarto.
Após a prisão, Hattar defendeu a caricatura só refletia o "comportamento dos terroristas". No entanto, nem mesmo seu advogado habitual aceitou defendê-lo no caso polêmico.
Em comunicado, o porta-voz do governo, Mohammed Momani, afirmou que o autor deste "crime horrível", que já foi detido, será "duramente castigado". "Confiamos plenamente que nossa Justiça e nossos aparatos de segurança aplicarão um justo castigo ao criminoso que cometeu esse crime horrível", disse.
Já a Frente de Ação Islâmica criticou os que fazem justiça com as próprias mãos e pediu que o assassinato não provoque tensões entre muçulmanos e cristãos.
Hattar pertencia a uma minoria cristã que representa apenas 5% da população da Jordânia, de maioria muçulmana. O escritor, que era muito conhecido por seus artigos em defesa do regime de Bashar al Assad na Síria, costumava criticar a Irmandade Muçulmana.
O escritor recebeu três tiros quando ia ao Palácio de Justiça para comparecer ao julgamento no qual era acusado de publicar material que pode "provocar o conflito sectário e insultar os sentimentos e crenças religiosas" com a citada caricatura.
Por esse motivo, Hattar foi preso em agosto, mas ficou menos de um mês atrás das grades, já que a Justiça decretou no último dia 8 que ele poderia ficar em liberdade caso pagasse fiança.
A caricatura em questão, publicada no Facebook do escritor, representa um muçulmano no paraíso, que pede a Alá que lhe sirva vinho e que o chame antes de entrar em seu quarto.
Após a prisão, Hattar defendeu a caricatura só refletia o "comportamento dos terroristas". No entanto, nem mesmo seu advogado habitual aceitou defendê-lo no caso polêmico.
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