Generais da polícia dão "boas vindas" à assinatura de paz na Colômbia
Bogotá, 26 set (EFE).- Os 29 generais da Polícia Nacional da Colômbia divulgaram nesta segunda-feira uma carta na qual dão as "boas-vindas à assinatura do processo de paz" entre o governo e as Farc, com o qual será encerrado mais de 50 anos de conflito armado.
"Nós, que vimos muito de perto o rosto da barbárie, não só damos as boas-vindas ao fim do conflito armado, mas faremos tudo o que estiver a nosso alcance para ajudar a sanar as feridas das vítimas e redobraremos nossos esforços para consolidar uma Colômbia segura e em paz", disseram os integrantes do Corpo de Generais da instituição.
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, e o líder das Farc, Rodrigo Londoño Echeverri, conhecido como "Timochenko", assinam hoje em Cartagena um acordo para acabar com 52 anos de enfrentamentos que deixaram pelo menos 220 mil mortos.
Na carta os generais asseguraram que, apesar de em "mais de meio século de dor deixar feridas muito profundas no corpo, no espírito e na memória de milhões de colombianos", é grande "a capacidade de perdão que abriga a maioria de compatriotas".
Os uniformizados acreditam que "com justiça, verdade e reparação" e com a garantia de "não repetição" dos crimes cometidos pelos que pegaram em armas o caminho da reconciliação no país seja "menos penoso".
Os generais disseram que embora até agora tenha sido colocada só "a primeira pedra na edificação de uma paz estável e duradoura" e que "o caminho do pós-conflito pode ter dificuldades e enfrentará novos desafios", é fundamental avançar em uma "cultura do perdão", que tem que ser "o resultado de uma construção coletiva".
Conscientes do desafio da paz, os generais lembraram que a instituição, que hoje conta com mais de 183 mil membros, criou o Modelo Nacional de Polícia para o Pós-Conflito, que tem como objetivo fundamental construir comunidades seguras e em paz.
Também foi iniciada a Unidade Policial para a Edificação da Paz (UNIPEP), integrada por 3 mil uniformizados preparados "para ajudar a Colômbia a recuperar o caminho do progresso".
"Nosso Modelo de Polícia para o pós-conflito parte da premissa de que a paz deve ocorrer com a segurança dos territórios. Concretamente, um dos desafios principais é ocupar o espaço que deixem as Farc, precisamente para que não sejam ocupados por outros atores do crime organizado", especificaram os generais.
"Nós, que vimos muito de perto o rosto da barbárie, não só damos as boas-vindas ao fim do conflito armado, mas faremos tudo o que estiver a nosso alcance para ajudar a sanar as feridas das vítimas e redobraremos nossos esforços para consolidar uma Colômbia segura e em paz", disseram os integrantes do Corpo de Generais da instituição.
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, e o líder das Farc, Rodrigo Londoño Echeverri, conhecido como "Timochenko", assinam hoje em Cartagena um acordo para acabar com 52 anos de enfrentamentos que deixaram pelo menos 220 mil mortos.
Na carta os generais asseguraram que, apesar de em "mais de meio século de dor deixar feridas muito profundas no corpo, no espírito e na memória de milhões de colombianos", é grande "a capacidade de perdão que abriga a maioria de compatriotas".
Os uniformizados acreditam que "com justiça, verdade e reparação" e com a garantia de "não repetição" dos crimes cometidos pelos que pegaram em armas o caminho da reconciliação no país seja "menos penoso".
Os generais disseram que embora até agora tenha sido colocada só "a primeira pedra na edificação de uma paz estável e duradoura" e que "o caminho do pós-conflito pode ter dificuldades e enfrentará novos desafios", é fundamental avançar em uma "cultura do perdão", que tem que ser "o resultado de uma construção coletiva".
Conscientes do desafio da paz, os generais lembraram que a instituição, que hoje conta com mais de 183 mil membros, criou o Modelo Nacional de Polícia para o Pós-Conflito, que tem como objetivo fundamental construir comunidades seguras e em paz.
Também foi iniciada a Unidade Policial para a Edificação da Paz (UNIPEP), integrada por 3 mil uniformizados preparados "para ajudar a Colômbia a recuperar o caminho do progresso".
"Nosso Modelo de Polícia para o pós-conflito parte da premissa de que a paz deve ocorrer com a segurança dos territórios. Concretamente, um dos desafios principais é ocupar o espaço que deixem as Farc, precisamente para que não sejam ocupados por outros atores do crime organizado", especificaram os generais.
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