Rebeldes iemenitas afirmam querer trégua em troca de fim ataques da coalizão
Sana, 26 set (EFE).- O movimento rebelde iemenita dos houthis está disposto a acertar uma trégua com a coalizão árabe em troca de esta aliança militar encerrar seus ataques, informou nesta segunda-feira o braço da agência iemenita "Saba" controlada pelos insurgentes.
O anúncio foi feito pelo presidente do Conselho Político Supremo - a máxima instância política dos houthis -, Saleh al-Samad, em discurso pelos 54 anos da Revolução de 26 de Setembro.
"O Conselho Político Supremo lança uma iniciativa de paz que inclui o fim dos ataques por terra, mar e ar contra nosso país e do cerco, em troca do fim das ações militares (houthis) na fronteira (com a Arábia Saudita)", ressaltou.
Neste sentido, ele destacou que caso a trégua seja acertada, seu movimento deixará de disparar mísseis na direção do território saudita. Saleh al-Samad pediu à Organização das Nações Unidas (ONU) e aos países "que apoiam a paz e o fim do derramamento de sangue para pressionar o regime saudita - liderado pela coalizão árabe - para aproveitar esta oportunidade".
O Conselho Político Supremo foi formado em 6 de agosto deste ano com a participação do ex-governante Partido do Congresso Popular Geral, liderado pelo anterior presidente do Iêmen Ali Abdullah Saleh, aliado dos houthis. A criação do Conselho para dirigir o país foi um dos motivadores do fracasso do cessar-fogo anterior e das conversas de paz que os grupos rivais mantinham no Kuwait.
A coalizão árabe começou uma ofensiva militar no Iêmen em março de 2015, em resposta ao avanço dos rebeldes rumo à cidade de Aden e em apoio ao presidente iemenita, Abdo Rabbo Mansour Hadi, atualmente exilado em Riad.
O anúncio foi feito pelo presidente do Conselho Político Supremo - a máxima instância política dos houthis -, Saleh al-Samad, em discurso pelos 54 anos da Revolução de 26 de Setembro.
"O Conselho Político Supremo lança uma iniciativa de paz que inclui o fim dos ataques por terra, mar e ar contra nosso país e do cerco, em troca do fim das ações militares (houthis) na fronteira (com a Arábia Saudita)", ressaltou.
Neste sentido, ele destacou que caso a trégua seja acertada, seu movimento deixará de disparar mísseis na direção do território saudita. Saleh al-Samad pediu à Organização das Nações Unidas (ONU) e aos países "que apoiam a paz e o fim do derramamento de sangue para pressionar o regime saudita - liderado pela coalizão árabe - para aproveitar esta oportunidade".
O Conselho Político Supremo foi formado em 6 de agosto deste ano com a participação do ex-governante Partido do Congresso Popular Geral, liderado pelo anterior presidente do Iêmen Ali Abdullah Saleh, aliado dos houthis. A criação do Conselho para dirigir o país foi um dos motivadores do fracasso do cessar-fogo anterior e das conversas de paz que os grupos rivais mantinham no Kuwait.
A coalizão árabe começou uma ofensiva militar no Iêmen em março de 2015, em resposta ao avanço dos rebeldes rumo à cidade de Aden e em apoio ao presidente iemenita, Abdo Rabbo Mansour Hadi, atualmente exilado em Riad.
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