Autoridades decretam fechamento de 12 canais de televisão na Turquia
Ancara, 29 set (EFE).- As autoridades da Turquia decretaram nesta quinta-feira o fechamento de 12 canais de televisão por suposta cumplicidade com a tentativa fracassada de golpe do dia 15 de julho.
Segundo o Conselho Superior de Rádio e Televisão da Turquia (RTUK, sigla em turco), o fechamento das emissoras acontece de acordo com as disposições do estado de emergência que está vigente no país e pelas decisões do primeiro-ministro, Binali Yildirim.
Organizações turcas de imprensa protestaram contra a decisão e assinalaram que "em nome da luta contra o golpe, estão sendo aplicados os métodos que um golpe bem-sucedido teria iniciado".
Após a tentativa de golpe, da qual o governo islamita turco acusa o movimento do clérigo conservador Fethullah Gülen, que vive exilado nos Estados Unidos, foram fechadas várias emissoras de televisão.
Os 12 canais fechados agora foram definidos pela imprensa local como "curdos", "de esquerda" e "alevitas", ou seja, não estão relacionados com o movimento de Gülen.
O Conselho de Segurança da Turquia (MGK, sigla em turco), um órgão composto pelo governo, pelo presidente do país e pelo alto escalão das forças militares, recomendou ontem à noite que o estado de emergência, que está vigente desde 20 de julho, seja prorrogado por mais três meses.
De acordo com um comunicado conjunto emitido hoje por diferentes organizações de imprensa, mais de 100 jornalistas foram detidos desde a tentativa de golpe, enquanto cerca de 2.300 perderam seus empregos pelo fechamento dos veículos de comunicação onde trabalhavam.
Segundo o Conselho Superior de Rádio e Televisão da Turquia (RTUK, sigla em turco), o fechamento das emissoras acontece de acordo com as disposições do estado de emergência que está vigente no país e pelas decisões do primeiro-ministro, Binali Yildirim.
Organizações turcas de imprensa protestaram contra a decisão e assinalaram que "em nome da luta contra o golpe, estão sendo aplicados os métodos que um golpe bem-sucedido teria iniciado".
Após a tentativa de golpe, da qual o governo islamita turco acusa o movimento do clérigo conservador Fethullah Gülen, que vive exilado nos Estados Unidos, foram fechadas várias emissoras de televisão.
Os 12 canais fechados agora foram definidos pela imprensa local como "curdos", "de esquerda" e "alevitas", ou seja, não estão relacionados com o movimento de Gülen.
O Conselho de Segurança da Turquia (MGK, sigla em turco), um órgão composto pelo governo, pelo presidente do país e pelo alto escalão das forças militares, recomendou ontem à noite que o estado de emergência, que está vigente desde 20 de julho, seja prorrogado por mais três meses.
De acordo com um comunicado conjunto emitido hoje por diferentes organizações de imprensa, mais de 100 jornalistas foram detidos desde a tentativa de golpe, enquanto cerca de 2.300 perderam seus empregos pelo fechamento dos veículos de comunicação onde trabalhavam.
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