EUA avaliam "novas opções" na Síria, como alternativa a acordo com a Rússia
Washington, 29 set (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu a seu governo que lhe apresente novas "opções" para fazer frente ao conflito na Síria, perante o aparente fracasso dos esforços diplomáticos com a Rússia para pôr fim aos mais de cinco anos de guerra, informou nesta quinta-feira um funcionário americano.
"O presidente (Obama) pediu para todas as agências lhe apresentarem opções, algumas familiares, algumas novas, que estamos revisando ativamente", disse o subsecretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, em uma audiência no Comitê de Relações Exteriores do Senado.
"Quando possamos processar estas (opções) nos próximos dias, teremos uma oportunidade de voltar aqui e falar sobre elas em detalhe, mas ainda estamos nisso", indicou Blinken aos senadores.
O "número dois" do Departamento de Estado americano não deu mais detalhes sobre essas opções, mencionadas um dia depois que os Estados Unidos ameaçaram a Rússia com a suspensão da cooperação bilateral no relativo à Síria, a não ser que Moscou atue "imediatamente" para acabar com a ofensiva em Aleppo e restaurar a cessação de hostilidades.
O presidente do Comitê das Relações Exteriores do Senado, o republicano Bob Corker, pressionou Blinken para que desse detalhes sobre o "plano B" que o governo de Obama mencionou em várias ocasiões, sem dar mais detalhes, como possível alternativa aos esforços diplomáticos para pôr fim ao conflito.
"Qual é esse plano B, esse misterioso plano B ao qual os senhores se referiram desde fevereiro?", perguntou Corker, que perante a falta de detalhes concluiu que esse plano "não existe".
Blinken garantiu que "o plano B é a consequência do fracasso (da diplomacia) como resultado das ações da Rússia, do plano A".
"A Rússia vai sofrer consequências muito significativas pelo fracasso deste esforço", previu o funcionário.
Blinken acrescentou que, se a guerra civil "se acelerar" na Síria, "todos os interessados no exterior (em derrubar Bashar al Assad) vão introduzir mais e mais armas (no país) contra a Rússia", que ficará defendendo seu aliado "em uma parte cada vez menor" do país.
Ao longo da guerra civil na Síria, Obama resistiu a envolver-se militarmente no conflito, como fez a Rússia, limitando-se a treinar e armar alguns dos rebeldes e a lançar ataques contra alvos do Estado Islâmico (EI).
"O presidente (Obama) pediu para todas as agências lhe apresentarem opções, algumas familiares, algumas novas, que estamos revisando ativamente", disse o subsecretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, em uma audiência no Comitê de Relações Exteriores do Senado.
"Quando possamos processar estas (opções) nos próximos dias, teremos uma oportunidade de voltar aqui e falar sobre elas em detalhe, mas ainda estamos nisso", indicou Blinken aos senadores.
O "número dois" do Departamento de Estado americano não deu mais detalhes sobre essas opções, mencionadas um dia depois que os Estados Unidos ameaçaram a Rússia com a suspensão da cooperação bilateral no relativo à Síria, a não ser que Moscou atue "imediatamente" para acabar com a ofensiva em Aleppo e restaurar a cessação de hostilidades.
O presidente do Comitê das Relações Exteriores do Senado, o republicano Bob Corker, pressionou Blinken para que desse detalhes sobre o "plano B" que o governo de Obama mencionou em várias ocasiões, sem dar mais detalhes, como possível alternativa aos esforços diplomáticos para pôr fim ao conflito.
"Qual é esse plano B, esse misterioso plano B ao qual os senhores se referiram desde fevereiro?", perguntou Corker, que perante a falta de detalhes concluiu que esse plano "não existe".
Blinken garantiu que "o plano B é a consequência do fracasso (da diplomacia) como resultado das ações da Rússia, do plano A".
"A Rússia vai sofrer consequências muito significativas pelo fracasso deste esforço", previu o funcionário.
Blinken acrescentou que, se a guerra civil "se acelerar" na Síria, "todos os interessados no exterior (em derrubar Bashar al Assad) vão introduzir mais e mais armas (no país) contra a Rússia", que ficará defendendo seu aliado "em uma parte cada vez menor" do país.
Ao longo da guerra civil na Síria, Obama resistiu a envolver-se militarmente no conflito, como fez a Rússia, limitando-se a treinar e armar alguns dos rebeldes e a lançar ataques contra alvos do Estado Islâmico (EI).
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