Kerry garante que EUA estão cumprindo acordo nuclear apesar de queixas do Irã
Washington, 29 set (EFE).- Os Estados Unidos estão cumprindo com "todas" suas obrigações do acordo nuclear alcançado no ano passado com o Irã e outras cinco potências, assegurou nesta quinta-feira o secretário de Estado americano, John Kerry, em resposta às múltiplas queixas de Teerã sobre o tema.
"Estamos fazendo tudo o que temos que fazer e mais", garantiu Kerry em um pronunciamento no Fórum de Ideias de Washington, organizado pela revista "The Atlantic" e o Instituto Aspen.
Nesta terça-feira, o governo iraniano entregou às seis potências do grupo 5+1 (EUA, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha) uma lista dos compromissos descumpridos pelo governo americano em relação ao acordo nuclear que todos eles alcançaram no ano passado.
"Eles acham que não estamos cumprindo nossa parte do acordo e estão zangados conosco por não terem conseguido mais acesso a bancos" do sistema financeiro internacional, comentou Kerry.
Mas o chefe da diplomacia americana assegurou que os Estados Unidos estão cumprindo sua parte, e não só no sentido de "suspender todas as sanções possíveis" relacionadas com o programa nuclear iraniano.
"Além disso, falamos pessoalmente, outros e eu, com bancos. Tentamos ajudar, porque consideramos importante cumprir nossa parte do trato e que o Irã consiga os benefícios pelos quais negociaram. Caso contrário, não terão muitos incentivos para seguir cumprindo a parte deles", acrescentou Kerry.
O líder supremo iraniano, Ali Khamenei, que desde o princípio tinha pedido às autoridades do país para manter sua "desconfiança" sobre o Ocidente e exigir "que cumpram suas obrigações no acordo nuclear", denunciou em várias ocasiões as tentativas dos EUA para "sabotar" o acordo nuclear.
As autoridades da República Islâmica advertiram que os Estados Unidos "pagarão caro" e terão que responder por consequências "que prejudicarão a todos" se romperem o histórico acordo.
Kerry afirmou a esse respeito que há "tensões no Irã, há uma batalha no Irã, em certo sentido, pela própria direção" na qual deve ir o país.
"É uma luta interna dentro do país, e acredito que o presidente (iraniano, Hassan) Rohani se esforçou muito em tentar abrir-se ao mundo, mas há forças ali que resistem a isso. Portanto seguirá sendo complicado, é complicado", ponderou.
"Estamos fazendo tudo o que temos que fazer e mais", garantiu Kerry em um pronunciamento no Fórum de Ideias de Washington, organizado pela revista "The Atlantic" e o Instituto Aspen.
Nesta terça-feira, o governo iraniano entregou às seis potências do grupo 5+1 (EUA, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha) uma lista dos compromissos descumpridos pelo governo americano em relação ao acordo nuclear que todos eles alcançaram no ano passado.
"Eles acham que não estamos cumprindo nossa parte do acordo e estão zangados conosco por não terem conseguido mais acesso a bancos" do sistema financeiro internacional, comentou Kerry.
Mas o chefe da diplomacia americana assegurou que os Estados Unidos estão cumprindo sua parte, e não só no sentido de "suspender todas as sanções possíveis" relacionadas com o programa nuclear iraniano.
"Além disso, falamos pessoalmente, outros e eu, com bancos. Tentamos ajudar, porque consideramos importante cumprir nossa parte do trato e que o Irã consiga os benefícios pelos quais negociaram. Caso contrário, não terão muitos incentivos para seguir cumprindo a parte deles", acrescentou Kerry.
O líder supremo iraniano, Ali Khamenei, que desde o princípio tinha pedido às autoridades do país para manter sua "desconfiança" sobre o Ocidente e exigir "que cumpram suas obrigações no acordo nuclear", denunciou em várias ocasiões as tentativas dos EUA para "sabotar" o acordo nuclear.
As autoridades da República Islâmica advertiram que os Estados Unidos "pagarão caro" e terão que responder por consequências "que prejudicarão a todos" se romperem o histórico acordo.
Kerry afirmou a esse respeito que há "tensões no Irã, há uma batalha no Irã, em certo sentido, pela própria direção" na qual deve ir o país.
"É uma luta interna dentro do país, e acredito que o presidente (iraniano, Hassan) Rohani se esforçou muito em tentar abrir-se ao mundo, mas há forças ali que resistem a isso. Portanto seguirá sendo complicado, é complicado", ponderou.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.