"Washington Post" não mudará tradição de examinar candidatos nos EUA
Medellín (Colômbia), 29 set (EFE).- O editor de "The Washington Post", Martin Baron, disse nesta quinta-feira que não mudará a "longa tradição" de examinar os candidatos presidenciais nos Estados Unidos e indicou que o candidato republicano Donald Trump sugeriu uma suposta cobertura negativa ordenada pelo proprietário desse meio.
Baron fez a declaração em discurso durante a cerimônia de entrega do Prêmio Gabriel García Márquez, em Medellín, na Colômbia.
Ele disse que o candidato republicano à Presidência dos EUA "defendeu abertamente o endurecimento das leis de difamação, sugerindo que fará certos veículos de imprensa sofrer por meio de multas, aumentando suas despesas legais e possivelmente submetendo-os a sanções".
Baron apontou, sem mencionar diretamente o nome de Trump, que o candidato republicano também sugeriu que o dono desse jornal, Jeff Bezos, "ordenou uma cobertura negativa dele e de sua campanha" por suposto temor a uma "possível política antimonopólio ou de impostos que poderia penalizar a Amazon".
"Tudo isto certamente não faz sentido. Jeff Bezos não teve nenhuma influência em nossa cobertura", esclareceu.
De acordo com Baron, "tristemente o que aconteceu na América Latina" de ameaças contra os veículos de imprensa "é parte de um padrão mais amplo em nível mundial".
Baron fez a declaração em discurso durante a cerimônia de entrega do Prêmio Gabriel García Márquez, em Medellín, na Colômbia.
Ele disse que o candidato republicano à Presidência dos EUA "defendeu abertamente o endurecimento das leis de difamação, sugerindo que fará certos veículos de imprensa sofrer por meio de multas, aumentando suas despesas legais e possivelmente submetendo-os a sanções".
Baron apontou, sem mencionar diretamente o nome de Trump, que o candidato republicano também sugeriu que o dono desse jornal, Jeff Bezos, "ordenou uma cobertura negativa dele e de sua campanha" por suposto temor a uma "possível política antimonopólio ou de impostos que poderia penalizar a Amazon".
"Tudo isto certamente não faz sentido. Jeff Bezos não teve nenhuma influência em nossa cobertura", esclareceu.
De acordo com Baron, "tristemente o que aconteceu na América Latina" de ameaças contra os veículos de imprensa "é parte de um padrão mais amplo em nível mundial".
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