Duterte diz que EUA são "valentões" e reitera política externa independente
Tóquio, 25 out (EFE).- O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, chamou nesta terça-feira o governo dos Estados Unidos de "valentão" pelas críticas às violações dos direitos humanos ocorridas em seu país desde que assumiu o poder e reiterou que adotará uma política externa independente da Casa Branca.
O polêmico líder deu as declarações à imprensa após chegar ao Japão, onde inicia hoje uma visita de três dias após viajar na semana passada a Pequim e anunciar os planos de ruptura com os EUA.
Duterte, que terá como primeiro compromisso oficial um jantar com o chanceler do Japão, Fumio Kishida, reafirmou a intenção de empreender uma política independente nas áreas de defesa e diplomacia, voltando a atacar a Casa Branca.
O presidente das Filipinas destacou que as críticas dos EUA pelas violações de direitos humanos em seu país refletem a atitude de "valentão" de Washington e desafiou os que fazem as denúncias a levar o caso ao Tribunal Penal Internacional (TPI), segundo declarações divulgadas pela agência "Kyodo".
"Se eles têm provas, que sigam adiante e iniciem um processo. Posso aprodrecer na prisão pelo meu país se necessário. Ninguém tem direito de me reprender por proteger as futuras gerações de filipinos", afirmou Duterte.
EUA, União Europeia e ONU criticaram abertamente as violações dos direitos humanos que estão sendo cometidas na guerra contra o tráfico de drogas promovida por Duterte nas Filipinas.
O governo do Japão recebe o líder filipino com certa inquietação diante da possibilidade de que o giro nas relações com os EUA gere instabilidade em uma região na qual Tóquio conta com Manila e Washington entre seus principais aliados.
O chanceler do Japão afirmou que as Filipinas são um "parceiro muito importante" na região e que também confia em "estreitar a cooperação" com Manila. No jantar, Kishida irá defender a importância da presença militar norte-americana para manter a estabilidade e a paz na região Ásia-Pacífico.
A mesma estratégia será adotada pelo primeiro-ministro do país, Shinzo Abe, que se encontra com Duterte amanhã, segundo fontes do governo consultadas pela "Kyodo".
Abe também planeja oferecer a Duterte um programa de ajuda financeira para apoiar o desenvolvimento na ilha de Mindanao, além de equipamentos para reforçar a tropa filipina diante das disputas territoriais mantidas com a China e outros países vizinhos.
O Japão, maior parceiro comercial das Filipinas à frente de China e EUA, espera assim consolidar suas relações com o aliado após a chegada de Duterte ao poder, contendo a crescente influência de Pequim na região.
Além do encontro com Abe, o presidente das Filipinas deve participar amanhã de um fórum com empresários e se reunir na quinta-feira com o imperador Akihito antes de voltar a Manila.
O polêmico líder deu as declarações à imprensa após chegar ao Japão, onde inicia hoje uma visita de três dias após viajar na semana passada a Pequim e anunciar os planos de ruptura com os EUA.
Duterte, que terá como primeiro compromisso oficial um jantar com o chanceler do Japão, Fumio Kishida, reafirmou a intenção de empreender uma política independente nas áreas de defesa e diplomacia, voltando a atacar a Casa Branca.
O presidente das Filipinas destacou que as críticas dos EUA pelas violações de direitos humanos em seu país refletem a atitude de "valentão" de Washington e desafiou os que fazem as denúncias a levar o caso ao Tribunal Penal Internacional (TPI), segundo declarações divulgadas pela agência "Kyodo".
"Se eles têm provas, que sigam adiante e iniciem um processo. Posso aprodrecer na prisão pelo meu país se necessário. Ninguém tem direito de me reprender por proteger as futuras gerações de filipinos", afirmou Duterte.
EUA, União Europeia e ONU criticaram abertamente as violações dos direitos humanos que estão sendo cometidas na guerra contra o tráfico de drogas promovida por Duterte nas Filipinas.
O governo do Japão recebe o líder filipino com certa inquietação diante da possibilidade de que o giro nas relações com os EUA gere instabilidade em uma região na qual Tóquio conta com Manila e Washington entre seus principais aliados.
O chanceler do Japão afirmou que as Filipinas são um "parceiro muito importante" na região e que também confia em "estreitar a cooperação" com Manila. No jantar, Kishida irá defender a importância da presença militar norte-americana para manter a estabilidade e a paz na região Ásia-Pacífico.
A mesma estratégia será adotada pelo primeiro-ministro do país, Shinzo Abe, que se encontra com Duterte amanhã, segundo fontes do governo consultadas pela "Kyodo".
Abe também planeja oferecer a Duterte um programa de ajuda financeira para apoiar o desenvolvimento na ilha de Mindanao, além de equipamentos para reforçar a tropa filipina diante das disputas territoriais mantidas com a China e outros países vizinhos.
O Japão, maior parceiro comercial das Filipinas à frente de China e EUA, espera assim consolidar suas relações com o aliado após a chegada de Duterte ao poder, contendo a crescente influência de Pequim na região.
Além do encontro com Abe, o presidente das Filipinas deve participar amanhã de um fórum com empresários e se reunir na quinta-feira com o imperador Akihito antes de voltar a Manila.
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