Partido de Leopoldo López não participará de diálogo com governo de Maduro
Caracas, 25 out (EFE).- O partido fundado pelo venezuelano Leopoldo López, o Vontade Popular, anunciou nesta terça-feira que não participará do diálogo promovido pelo Vaticano entre o governo de Nicolás Maduro e a oposição porque ainda não há condições para instalar uma mesa de negociação.
"Após o anúncio do início de um processo de diálogo no próximo dia 30 de outubro, achamos que hoje não estão dadas as condições dada a persistência do regime em impulsionar o confronto sociopolítico, a perseguição e o amedrontamento contra todo aquele que pensa diferente", indicou o partido em comunicado.
O Vontade Popular destacou que a prioridade é o "avanço institucional junto ao protesto pacífico, firme e contundente, que permita construir as condições favoráveis para a restituição da Constituição e da democracia", completa o texto.
Além disso, o Vontade Popular afirma que a posição expressada na nota é a mesma de López, que cumpre pena devido à condenação por violência em um protesto contra o governo de Maduro. O partido, porém, diz que o diálogo pode ser oportuno se for feito com "real vontade".
Com essa decisão, o Vontade Popular se soma a um grupo de vários dirigentes de oposição que se manifestou contra as conversas com o governo, apesar do próprio secretário-geral da aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), Jesus Torrealba, ter acompanhado ontem o enviado do Vaticano, Emil Paul Tscherrig, no anúncio de início das negociações.
O partido de López agradeceu ao Vaticano pela "boa e permanente vontade" de mediar o conflito venezuelano e afirmou que a espera que a intervenção da Santa Sé "se traduza em breve em demonstrações tangíveis de boa vontade e bem-estar para o povo venezuelano".
"Após o anúncio do início de um processo de diálogo no próximo dia 30 de outubro, achamos que hoje não estão dadas as condições dada a persistência do regime em impulsionar o confronto sociopolítico, a perseguição e o amedrontamento contra todo aquele que pensa diferente", indicou o partido em comunicado.
O Vontade Popular destacou que a prioridade é o "avanço institucional junto ao protesto pacífico, firme e contundente, que permita construir as condições favoráveis para a restituição da Constituição e da democracia", completa o texto.
Além disso, o Vontade Popular afirma que a posição expressada na nota é a mesma de López, que cumpre pena devido à condenação por violência em um protesto contra o governo de Maduro. O partido, porém, diz que o diálogo pode ser oportuno se for feito com "real vontade".
Com essa decisão, o Vontade Popular se soma a um grupo de vários dirigentes de oposição que se manifestou contra as conversas com o governo, apesar do próprio secretário-geral da aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), Jesus Torrealba, ter acompanhado ontem o enviado do Vaticano, Emil Paul Tscherrig, no anúncio de início das negociações.
O partido de López agradeceu ao Vaticano pela "boa e permanente vontade" de mediar o conflito venezuelano e afirmou que a espera que a intervenção da Santa Sé "se traduza em breve em demonstrações tangíveis de boa vontade e bem-estar para o povo venezuelano".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.