Rajoy jura como presidente do governo e prepara seu novo gabinete na Espanha
Madri, 31 out (EFE).- Após dez meses de interinidade, o conservador Mariano Rajoy jurou nesta segunda-feira como presidente do Governo espanhol perante o rei Felipe VI e se dispôs a preparar a composição do novo Gabinete, que anunciará na próxima quinta-feira.
A posse de Rajoy, líder do Partido Popular (PP), foi um ato breve ao qual assistiram os presidentes das principais instituições do Estado.
O presidente, que volta ao cargo ao qual chegou em dezembro de 2011, garantiu em sua conta no Twitter que assume de novo "com lealdade e responsabilidade".
O Congresso dos Deputados elegeu Rajoy no sábado, dia 29, por 170 votos a favor, 111 contra e 68 abstenções de outros tantos parlamentares socialistas para pôr fim a dez meses de interinidade.
Já com competências plenas, o chefe do Executivo se deu a si mesmo até quinta-feira, dia 3, para comparecer outra vez à Zarzuela e informar ao Rei sobre a composição de seu novo governo antes de divulgá-lo.
Os meios de comunicação e os analistas políticos fazem já suas apostoas sobre o alcance que terão as mudanças feitas por Mariano Rajoy em seu novo Gabinete.
Tudo isso em um cenário no qual, ao carecer de maioria parlamentar, o Executivo deverá contar com um perfil de ministros mais dados ao entendimento e ao acordo com outras forças, especialmente os liberais dos Ciudadanos e os socialistas (PSOE), que reivindicam sua capacidade de dialogar, mas também de exercer a oposição.
A incógnita está em saber quantos de seus até hoje ministros interinos repetirão o cargo e quem serão os novos incorporados ao Executivo.
A este respeito, o vice-secretário de Organização do PP, Fernando Martínez-Maíllo, se mostrou hoje convencido de que o presidente elegerá o melhor dos governos possíveis para seguir avançando e fazendo reformas mediante o diálogo, não só com os liberais dos Ciudadanos, seu principal aliado parlamentar, mas também com o resto de partidos.
"O diálogo é muito importante e temos que compartilhar nosso programa com os demais", disse o dirigente popular em entrevista à emissora de "rádio Antena 3", mas alertou que seu partido não está disposto a governar para aplicar o programa de outros partidos políticos.
"Os ministros -acrescentou Martínez-Maíllo- cumpriram com seu papel. Não sei o que vai acontecer, mas reivindico o trabalho dos atuais ministros em um momento de máxima dificuldade".
Os espanhóis foram às urnas duas vezes em menos de um ano. Primeiro em 20 de dezembro de 2015 e depois em 26 de junho de 2016.
Em ambas ocasiões o Partido Popular de Rajoy (centro-direita) ganhou, mas o Congresso dos Deputados resultante ficou tão fragmentado que até sábado não houve um acordo parlamentar para investir o líder do PP.
A eleição de Rajoy foi possível graças à abstenção de 68 dos 84 deputados socialistas na câmara Baixa, o que afastou a possibilidade de terceiras eleições gerais.
A legislatura, de quatro anos, deve terminar em junho de 2020, salvo que o próprio presidente decida convocar um pleito antes dessa data.
Rajoy, de 61 anos, governou com maioria absoluta desde 2011 a 2015 e nestes dez últimos meses exerceu o papel de interino, com competências limitadas.
O presidente é o primeiro chefe do Executivo nomeado pelo atual Rei da Espanha e o sexto na atual etapa democrática espanhola, que começou após a morte do ditador Francisco Franco em 1975.
Lhe antecederam no cargo os centristas Adolfo Suárez (1976-81) e Leopoldo Calvo-Sotelo (1981-82), o socialista Felipe González (1982-96), o conservador José María Aznar, do PP (1996-2004) e o socialista José Luis Rodríguez Zapatero (2004-11).
Uma vez que Rajoy anuncie seu governo na quinta-feira, no dia seguinte, sexta-feira, os novos titulares jurarão seu cargo perante o Monarca e será realizada a reunião semanal de Conselho de Ministros.
A posse de Rajoy, líder do Partido Popular (PP), foi um ato breve ao qual assistiram os presidentes das principais instituições do Estado.
O presidente, que volta ao cargo ao qual chegou em dezembro de 2011, garantiu em sua conta no Twitter que assume de novo "com lealdade e responsabilidade".
O Congresso dos Deputados elegeu Rajoy no sábado, dia 29, por 170 votos a favor, 111 contra e 68 abstenções de outros tantos parlamentares socialistas para pôr fim a dez meses de interinidade.
Já com competências plenas, o chefe do Executivo se deu a si mesmo até quinta-feira, dia 3, para comparecer outra vez à Zarzuela e informar ao Rei sobre a composição de seu novo governo antes de divulgá-lo.
Os meios de comunicação e os analistas políticos fazem já suas apostoas sobre o alcance que terão as mudanças feitas por Mariano Rajoy em seu novo Gabinete.
Tudo isso em um cenário no qual, ao carecer de maioria parlamentar, o Executivo deverá contar com um perfil de ministros mais dados ao entendimento e ao acordo com outras forças, especialmente os liberais dos Ciudadanos e os socialistas (PSOE), que reivindicam sua capacidade de dialogar, mas também de exercer a oposição.
A incógnita está em saber quantos de seus até hoje ministros interinos repetirão o cargo e quem serão os novos incorporados ao Executivo.
A este respeito, o vice-secretário de Organização do PP, Fernando Martínez-Maíllo, se mostrou hoje convencido de que o presidente elegerá o melhor dos governos possíveis para seguir avançando e fazendo reformas mediante o diálogo, não só com os liberais dos Ciudadanos, seu principal aliado parlamentar, mas também com o resto de partidos.
"O diálogo é muito importante e temos que compartilhar nosso programa com os demais", disse o dirigente popular em entrevista à emissora de "rádio Antena 3", mas alertou que seu partido não está disposto a governar para aplicar o programa de outros partidos políticos.
"Os ministros -acrescentou Martínez-Maíllo- cumpriram com seu papel. Não sei o que vai acontecer, mas reivindico o trabalho dos atuais ministros em um momento de máxima dificuldade".
Os espanhóis foram às urnas duas vezes em menos de um ano. Primeiro em 20 de dezembro de 2015 e depois em 26 de junho de 2016.
Em ambas ocasiões o Partido Popular de Rajoy (centro-direita) ganhou, mas o Congresso dos Deputados resultante ficou tão fragmentado que até sábado não houve um acordo parlamentar para investir o líder do PP.
A eleição de Rajoy foi possível graças à abstenção de 68 dos 84 deputados socialistas na câmara Baixa, o que afastou a possibilidade de terceiras eleições gerais.
A legislatura, de quatro anos, deve terminar em junho de 2020, salvo que o próprio presidente decida convocar um pleito antes dessa data.
Rajoy, de 61 anos, governou com maioria absoluta desde 2011 a 2015 e nestes dez últimos meses exerceu o papel de interino, com competências limitadas.
O presidente é o primeiro chefe do Executivo nomeado pelo atual Rei da Espanha e o sexto na atual etapa democrática espanhola, que começou após a morte do ditador Francisco Franco em 1975.
Lhe antecederam no cargo os centristas Adolfo Suárez (1976-81) e Leopoldo Calvo-Sotelo (1981-82), o socialista Felipe González (1982-96), o conservador José María Aznar, do PP (1996-2004) e o socialista José Luis Rodríguez Zapatero (2004-11).
Uma vez que Rajoy anuncie seu governo na quinta-feira, no dia seguinte, sexta-feira, os novos titulares jurarão seu cargo perante o Monarca e será realizada a reunião semanal de Conselho de Ministros.
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