CE pede à Turquia que respeite acordo de refugiados
Bruxelas, 25 nov (EFE).- A Comissão Europeia (CE) pediu nesta sexta-feira à Turquia que respeite o acordo sobre refugiados com a União Europeia (UE), depois que o presidente desse país, Recep Tayyip Erdogan, ameaçou abrir as fronteiras para deixar passar quem quiser chegar à Europa.
"Desejamos que as duas partes continuem se comprometendo e apliquem as obrigações respectivas", disse o porta-voz chefe da CE, Margaritis Schinas, na entrevista coletiva diária da instituição.
Schinas ressaltou que a UE está cumprindo sua parte do acordo, que implica "confiança mútua" e um envolvimento de ambas as partes.
A ameaça de Erdogan responde ao voto na quinta-feira na Eurocâmara em favor de suspender as negociações de adesão da Turquia à União devido à desproporção das medidas repressivas impulsionadas por Ancara após o fracassado golpe de Estado.
Bruxelas registrou o voto da quinta-feira, mas acrescentou que é "uma peça no quebra-cabeças", que tem a ver com o "contexto global" das conversas entre o Conselho, o Parlamento Europeu e a Comissão sobre o "caminho a seguir" em relação à adesão da Turquia.
Nesse marco "todas as instituições teriam sua palavra", acrescentou.
"Desejamos que as duas partes continuem se comprometendo e apliquem as obrigações respectivas", disse o porta-voz chefe da CE, Margaritis Schinas, na entrevista coletiva diária da instituição.
Schinas ressaltou que a UE está cumprindo sua parte do acordo, que implica "confiança mútua" e um envolvimento de ambas as partes.
A ameaça de Erdogan responde ao voto na quinta-feira na Eurocâmara em favor de suspender as negociações de adesão da Turquia à União devido à desproporção das medidas repressivas impulsionadas por Ancara após o fracassado golpe de Estado.
Bruxelas registrou o voto da quinta-feira, mas acrescentou que é "uma peça no quebra-cabeças", que tem a ver com o "contexto global" das conversas entre o Conselho, o Parlamento Europeu e a Comissão sobre o "caminho a seguir" em relação à adesão da Turquia.
Nesse marco "todas as instituições teriam sua palavra", acrescentou.
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