Líder do Movimento de Esquerda Verde desiste de formar governo na Islândia
Copenhague, 25 nov (EFE).- A líder do Movimento de Esquerda Verde, Katrín Jakobsdóttir, desistiu nesta sexta-feira de formar governo na Islândia e devolveu o mandato recebido há uma semana ao presidente, Gudnem Jóhannesson.
O esperado anúncio acontece dois dias após o partido - o segundo mais votado nas eleições gerais de 29 de outubro - rompeu as negociações para formar um governo de centro-esquerda com outros quatro partidos pelas discordâncias em política fiscal e pesqueira.
Trata-se da segunda tentativa fracassada de formar um Executivo, depois que o conservador Partido da Independência, vencedor do pleito, não conseguiu chegar a um acordo com duas formações de centro, Reforma e Futuro Brilhante.
Gudnem Jóhannesson rejeitou entregar o mandato a outro líder político e convidou os sete partidos com representação parlamentar a discutir entre si nos próximos dias para costurar um pacto que assegure uma maioria parlamentar.
O presidente islandês negou em entrevista coletiva que haja uma crise política no país e lembrou que há um Executivo provisório, formado pelo Partido Progressista do primeiro-ministro, Sigurdur Ingi Jóhannsson, e os conservadores.
A Islândia realizou eleições antecipadas seis meses após o então primeiro-ministro, o "progressista" Sigmundur David Gunnlaugsson, ser citado no escândalo do Panama Papers e deixar o cargo em meio a uma onda de protestos.
O Partido da Independência obteve 21 das 63 cadeiras do Althingi (parlamento), na frente da Esquerda Verde (10), o Partido Pirata (10), o Partido Progressista (8), Reforma (7), Futuro Brilhante (4) e a Aliança Social-Democrata (3).
O esperado anúncio acontece dois dias após o partido - o segundo mais votado nas eleições gerais de 29 de outubro - rompeu as negociações para formar um governo de centro-esquerda com outros quatro partidos pelas discordâncias em política fiscal e pesqueira.
Trata-se da segunda tentativa fracassada de formar um Executivo, depois que o conservador Partido da Independência, vencedor do pleito, não conseguiu chegar a um acordo com duas formações de centro, Reforma e Futuro Brilhante.
Gudnem Jóhannesson rejeitou entregar o mandato a outro líder político e convidou os sete partidos com representação parlamentar a discutir entre si nos próximos dias para costurar um pacto que assegure uma maioria parlamentar.
O presidente islandês negou em entrevista coletiva que haja uma crise política no país e lembrou que há um Executivo provisório, formado pelo Partido Progressista do primeiro-ministro, Sigurdur Ingi Jóhannsson, e os conservadores.
A Islândia realizou eleições antecipadas seis meses após o então primeiro-ministro, o "progressista" Sigmundur David Gunnlaugsson, ser citado no escândalo do Panama Papers e deixar o cargo em meio a uma onda de protestos.
O Partido da Independência obteve 21 das 63 cadeiras do Althingi (parlamento), na frente da Esquerda Verde (10), o Partido Pirata (10), o Partido Progressista (8), Reforma (7), Futuro Brilhante (4) e a Aliança Social-Democrata (3).
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