Temer enfrenta crise por acusações de ex-ministro sobre supostas pressões
Brasília, 24 nov (EFE).- As acusações do ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, contra o presidente da República, Michel Temer, sobre supostas pressões que o levaram a sair do governo, deixaram o mandatário em apuros, após ele ter admitido terem conversado, mas negou ter feito pressão sobre Calero.
O porta-voz do governo, Alexandre Parola, explicou na quinta-feira que Temer admitiu ter feito duas reuniões com Calero para terminar um conflito aberto entre o o ex-ministro e o titular da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, pelos supostas tentativas de este para que seu companheiro de gabinete liberasse uma obra dependente de seu Ministério em que tinha interesses pessoais.
O porta-voz do governo afirmou que Temer "jamais induziu a algum deles a tomar uma decisão que fora contra as normas internas ou contra suas convicções".
Segundo Calero, que deixou o ministério da Cultura na semana passada, Geddel o chamou "até cinco vezes" para que o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), vinculada ao Ministério de Cultura, aprovasse um projeto imobiliário na cidade de Salvador, seu berço político.
Calero sustentou que Geddel afirmou em duas ocasiões que tinha comprado um apartamento nesse projeto imobiliário, mas que sua construção dependia do consentimento do Ministério de Cultura, que recusou por uma decisão do Iphan, segundo a qual o edifício está sendo erguido em uma área protegida.
Após a revelação, Temer minimizou a importância da polêmica, confirmou ao secretário de governo no cargo e nomeou um novo ministro da Cultura.
Marcelo Calero prestou depoimento na Polícia Federal e acusou Temer de o ter pressionado para favorecer Geddel Vieira Lima.
Segundo veículos de imprensa locais, o Palácio do Planalto teme que Calero tenha gravado as conversas que manteve com Temer na semana passada antes de renunciar.
O porta-voz do governo, Alexandre Parola, explicou na quinta-feira que Temer admitiu ter feito duas reuniões com Calero para terminar um conflito aberto entre o o ex-ministro e o titular da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, pelos supostas tentativas de este para que seu companheiro de gabinete liberasse uma obra dependente de seu Ministério em que tinha interesses pessoais.
O porta-voz do governo afirmou que Temer "jamais induziu a algum deles a tomar uma decisão que fora contra as normas internas ou contra suas convicções".
Segundo Calero, que deixou o ministério da Cultura na semana passada, Geddel o chamou "até cinco vezes" para que o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), vinculada ao Ministério de Cultura, aprovasse um projeto imobiliário na cidade de Salvador, seu berço político.
Calero sustentou que Geddel afirmou em duas ocasiões que tinha comprado um apartamento nesse projeto imobiliário, mas que sua construção dependia do consentimento do Ministério de Cultura, que recusou por uma decisão do Iphan, segundo a qual o edifício está sendo erguido em uma área protegida.
Após a revelação, Temer minimizou a importância da polêmica, confirmou ao secretário de governo no cargo e nomeou um novo ministro da Cultura.
Marcelo Calero prestou depoimento na Polícia Federal e acusou Temer de o ter pressionado para favorecer Geddel Vieira Lima.
Segundo veículos de imprensa locais, o Palácio do Planalto teme que Calero tenha gravado as conversas que manteve com Temer na semana passada antes de renunciar.
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