Embaixadores europeus apresentam cartas credenciais ao governo em Trípoli
Trípoli, 26 nov (EFE).- Os embaixadores de União Europeia, França, Alemanha, Holanda e Reino Unido apresentaram neste sábado em Trípoli suas cartas credenciais ao governo de unidade líbio apoiado pela ONU, apesar deste ainda não ter conseguido a legitimidade do parlamento internacionalmente reconhecido com sede em Tobruk.
Bettina Muscheidt, Brigitte Curmi, Christian Buck, Eric Strating e Peter Millett fazem parte do segundo grupo de embaixadores que se credenciam ao gabinete presidido por Mohamad Fayaz al Serraj depois que no dia 10 de novembro o fizeram seus colegas de Iêmen, Canadá, Turquia e Áustria.
Os diplomatas apresentaram seus requerimentos no Palácio de Saraya al Hamra, prédio histórico e simbólico escolhido por seus laços tanto com o Império Otomano como com o primeiro e único rei da Líbia, Idris, derrubado pela revolução que em 1969 levou ao poder o coronel Muammar Kadafi, que governou o país até que foi deposto em 2011.
Apesar da cerimônia, não está previsto que nenhum deles se mude para trabalhar permanentemente em Trípoli e vão continuar comandando suas missões a partir da vizinha Tunísia, como fazem a maioria de países, explicaram fontes locais.
A Líbia é um Estado fracassado, vítima do caos e da guerra civil, desde que há cinco anos a comunidade internacional apoiou a revolta rebelde em Benghazi e contribuiu militarmente para a queda de Kadafi.
Cinco anos depois, dois governos, um em Trípoli (oeste) e outro em Tobruk (leste), lutam para assumir o poder e o controle dos recursos petrolíferos com ajuda de dezenas de milícias que mudam frequentemente de lado.
Beneficiaram-se da situação grupos jihadistas como o braço líbio do Estado Islâmico, Boko Haram e a organização da Al Qaeda no Magrebe Islâmico, que penetraram e espalharam sua influência no país.
Bettina Muscheidt, Brigitte Curmi, Christian Buck, Eric Strating e Peter Millett fazem parte do segundo grupo de embaixadores que se credenciam ao gabinete presidido por Mohamad Fayaz al Serraj depois que no dia 10 de novembro o fizeram seus colegas de Iêmen, Canadá, Turquia e Áustria.
Os diplomatas apresentaram seus requerimentos no Palácio de Saraya al Hamra, prédio histórico e simbólico escolhido por seus laços tanto com o Império Otomano como com o primeiro e único rei da Líbia, Idris, derrubado pela revolução que em 1969 levou ao poder o coronel Muammar Kadafi, que governou o país até que foi deposto em 2011.
Apesar da cerimônia, não está previsto que nenhum deles se mude para trabalhar permanentemente em Trípoli e vão continuar comandando suas missões a partir da vizinha Tunísia, como fazem a maioria de países, explicaram fontes locais.
A Líbia é um Estado fracassado, vítima do caos e da guerra civil, desde que há cinco anos a comunidade internacional apoiou a revolta rebelde em Benghazi e contribuiu militarmente para a queda de Kadafi.
Cinco anos depois, dois governos, um em Trípoli (oeste) e outro em Tobruk (leste), lutam para assumir o poder e o controle dos recursos petrolíferos com ajuda de dezenas de milícias que mudam frequentemente de lado.
Beneficiaram-se da situação grupos jihadistas como o braço líbio do Estado Islâmico, Boko Haram e a organização da Al Qaeda no Magrebe Islâmico, que penetraram e espalharam sua influência no país.
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