Trump colocará fim ao "acordo" com Cuba se castrismo não promover abertura
Washington, 28 nov (EFE).- O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira que colocará um fim ao "acordo" com Cuba se o governo da ilha não promover a abertura do regime.
"Se Cuba não está disposta a fazer um acordo melhor para o povo cubano, e os cubano-americanos em seu conjunto, porei um fim no acordo", escreveu hoje Trump no Twitter.
Durante as primárias, Trump foi o único candidato republicano que apoiou a abertura com Cuba, mas, em sua busca por votos na Flórida nas eleições gerais, prometeu que "revogaria" as medidas executivas do presidente Barack Obama, "a não ser que o regime dos Castro" restaurasse "as liberdades na ilha".
O futuro chefe de gabinete do presidente eleito, Reince Priebus, disse no domingo que Trump esperará "alguns movimentos" do governo de Cuba para decidir como serão as relações. Se nada ocorrer, o republicano reverterá a aproximação iniciada em 2014.
"Não vamos ter um acordo unilateral com Cuba sem algumas mudanças no governo", indicou Priebus em entrevista à "FoxNews", após citar temas como a repressão, presos políticos e liberdades na ilha.
Ao comentar a morte de Fidel, Trump chamou o ex-líder cubano de "brutal ditador" e prometeu que seu governo "fará o possível para garantir que o povo de Cuba possa iniciar finalmente o caminho em direção à prosperidade e à liberdade".
Em comunicado, Trump disse que Fidel "oprimiu seu próprio povo" e deixou um "legado de fuzilamentos, roubo, sofrimento inimaginável, pobreza e negação de direitos humanos fundamentais".
Desde dezembro de 2014, os governos de Obama e Raúl Castro restabeleceram as relações diplomáticas, abriram embaixadas nas respectivas capitais e retomaram os voos comerciais diretos entre os dois países. No entanto, o presidente democrata não conseguiu apoio suficiente no Congresso para derrubar o embargo imposto à ilha.
O Congresso, que é controlado pelos republicanos, é o responsável por votar as leis que poderiam derrubar o embargo.
"Se Cuba não está disposta a fazer um acordo melhor para o povo cubano, e os cubano-americanos em seu conjunto, porei um fim no acordo", escreveu hoje Trump no Twitter.
Durante as primárias, Trump foi o único candidato republicano que apoiou a abertura com Cuba, mas, em sua busca por votos na Flórida nas eleições gerais, prometeu que "revogaria" as medidas executivas do presidente Barack Obama, "a não ser que o regime dos Castro" restaurasse "as liberdades na ilha".
O futuro chefe de gabinete do presidente eleito, Reince Priebus, disse no domingo que Trump esperará "alguns movimentos" do governo de Cuba para decidir como serão as relações. Se nada ocorrer, o republicano reverterá a aproximação iniciada em 2014.
"Não vamos ter um acordo unilateral com Cuba sem algumas mudanças no governo", indicou Priebus em entrevista à "FoxNews", após citar temas como a repressão, presos políticos e liberdades na ilha.
Ao comentar a morte de Fidel, Trump chamou o ex-líder cubano de "brutal ditador" e prometeu que seu governo "fará o possível para garantir que o povo de Cuba possa iniciar finalmente o caminho em direção à prosperidade e à liberdade".
Em comunicado, Trump disse que Fidel "oprimiu seu próprio povo" e deixou um "legado de fuzilamentos, roubo, sofrimento inimaginável, pobreza e negação de direitos humanos fundamentais".
Desde dezembro de 2014, os governos de Obama e Raúl Castro restabeleceram as relações diplomáticas, abriram embaixadas nas respectivas capitais e retomaram os voos comerciais diretos entre os dois países. No entanto, o presidente democrata não conseguiu apoio suficiente no Congresso para derrubar o embargo imposto à ilha.
O Congresso, que é controlado pelos republicanos, é o responsável por votar as leis que poderiam derrubar o embargo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.