Associação de imprensa alemã se desculpa por sátira sobre refugiados
Berlim, 30 nov (EFE).- A Conferência Federal de Imprensa (BPK), associação que agrupa cerca de 900 repórteres de veículos de imprensa alemães, pediu desculpas nesta quarta-feira por uma sátira sobre "cursos de natação para refugiados" no Mediterrâneo publicada em seu "almanaque" anual, após críticas por parte de jornalistas.
A direção da BPK reconheceu que a sátira foi recebida com "críticas e desagrado" e lamentou que a publicação "tenha ferido sentimentos e valores".
"Pedimos perdão por isso", escreveu órgão em comunicado.
Na edição atual de seu "almanaque" satírico, uma suposta "Agência Federal de Natação" oferece aulas para refugiados a partir de três meses de idade, que incluem "técnicas de salto, resistência e mergulho". Além disso, um mapa mostra o mar o Mediterrâneo local das aulas oferecidas pela escola de natação "Refugium".
"A intenção dos autores era chamar a atenção de maneira exagerada sobre a catástrofe dos milhares de mortos no Mediterrâneo e levantar uma discussão sobre o tráfico de pessoas", afirmou a BPK.
Após uma "controversa discussão", os editores do almanaque e a redação concordaram em uma votação final que "o texto põe a toda prova os limites da sátira, mas não os excede", explicou a instituição sobre a decisão de publicá-lo.
A BPK se viu obrigada a dar uma explicação após jornalistas de vários dos principais veículos de imprensa, assim como políticos, criticarem a sátira via Twitter, a qual qualificaram como "degradante", e pedirem que o caso fosse levado ao Conselho de Imprensa, órgão que preza pela liberdade de imprensa e o respeito de princípios éticos fundamentais nos meios de comunicação.
A direção da BPK reconheceu que a sátira foi recebida com "críticas e desagrado" e lamentou que a publicação "tenha ferido sentimentos e valores".
"Pedimos perdão por isso", escreveu órgão em comunicado.
Na edição atual de seu "almanaque" satírico, uma suposta "Agência Federal de Natação" oferece aulas para refugiados a partir de três meses de idade, que incluem "técnicas de salto, resistência e mergulho". Além disso, um mapa mostra o mar o Mediterrâneo local das aulas oferecidas pela escola de natação "Refugium".
"A intenção dos autores era chamar a atenção de maneira exagerada sobre a catástrofe dos milhares de mortos no Mediterrâneo e levantar uma discussão sobre o tráfico de pessoas", afirmou a BPK.
Após uma "controversa discussão", os editores do almanaque e a redação concordaram em uma votação final que "o texto põe a toda prova os limites da sátira, mas não os excede", explicou a instituição sobre a decisão de publicá-lo.
A BPK se viu obrigada a dar uma explicação após jornalistas de vários dos principais veículos de imprensa, assim como políticos, criticarem a sátira via Twitter, a qual qualificaram como "degradante", e pedirem que o caso fosse levado ao Conselho de Imprensa, órgão que preza pela liberdade de imprensa e o respeito de princípios éticos fundamentais nos meios de comunicação.
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