Presidente do Peru afirma que não está envolvido em subornos da Odebrecht
Lima, 22 dez (EFE).- O presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, disse nesta quinta-feira que não tem envolvimento com os subornos pagos pela Odebrecht a funcionários do governo do país entre 2005 e 2014 em contratos de obras públicas.
"Posso garantir que não recebi nada, nem fiz nada, embora tudo isso tenha que ser investigado, obviamente. Eu não tive absolutamente nada a ver com isso", disse Kuczynski sobre o acordo feito pela Odebrecht com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos e divulgado ontem.
O atual presidente foi primeiro-ministro e ministro de Economia e Finanças durante o governo de Alejandro Toledo (2001-2006), uma das administrações citadas pela Odebrecht no acordo.
Para Kuczysnki, os presidentes que estavam no poder no período que ocorreram os fatos é quem devem dar explicações.
"Isso é com a Procuradoria. Eles terão que averiguar e terão que trazer as pessoas da Odebrecht para explicarem a quem esse dinheiro foi pago", disse o presidente.
De acordo com os documentos publicados pelo Departamento de Justiça dos EUA, a Odebrecht pagou aproximadamente US$ 788 milhões de subornos em 12 países: Angola, Argentina, Brasil, Colômbia, República Dominicana, Equador, Guatemala, México, Moçambique, Panamá, Peru e Venezuela
A empreiteira firmou um acordo para pagar multas avaliadas em US$ 2,04 bilhões aos governos de EUA, Brasil e Suíça para compensar os atos ilícitos pelos quais é investigada nos três países.
No Peru, a Odebrecht pagou US$ 29 milhões em subornos a funcionários públicos entre 2005 e 2015, período que compreende os governos de Toledo, Alan García (2006-2011) e Ollanta Humala (2011-2016).
O presidente do Conselho de Ministros do Peru, Fernando Zavala, disse hoje que o governo vai dar todo suporte e apoio à Procuradoria. "Se houve corrupção, o país foi prejudicado", disse.
Mauricio Mulder e Javier Velásquez Quesquén, parlamentares do Partido Aprista, defenderam hoje o líder da legenda e ex-presidente García das denúncias de subornos pagos pela Odebrecht.
Mulder disse a uma emissora local que colocaria a mão no fogo por García. No entanto, disse não saber como atuaram as demais pessoas que faziam parte do governo do ex-presidente.
"Posso garantir que não recebi nada, nem fiz nada, embora tudo isso tenha que ser investigado, obviamente. Eu não tive absolutamente nada a ver com isso", disse Kuczynski sobre o acordo feito pela Odebrecht com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos e divulgado ontem.
O atual presidente foi primeiro-ministro e ministro de Economia e Finanças durante o governo de Alejandro Toledo (2001-2006), uma das administrações citadas pela Odebrecht no acordo.
Para Kuczysnki, os presidentes que estavam no poder no período que ocorreram os fatos é quem devem dar explicações.
"Isso é com a Procuradoria. Eles terão que averiguar e terão que trazer as pessoas da Odebrecht para explicarem a quem esse dinheiro foi pago", disse o presidente.
De acordo com os documentos publicados pelo Departamento de Justiça dos EUA, a Odebrecht pagou aproximadamente US$ 788 milhões de subornos em 12 países: Angola, Argentina, Brasil, Colômbia, República Dominicana, Equador, Guatemala, México, Moçambique, Panamá, Peru e Venezuela
A empreiteira firmou um acordo para pagar multas avaliadas em US$ 2,04 bilhões aos governos de EUA, Brasil e Suíça para compensar os atos ilícitos pelos quais é investigada nos três países.
No Peru, a Odebrecht pagou US$ 29 milhões em subornos a funcionários públicos entre 2005 e 2015, período que compreende os governos de Toledo, Alan García (2006-2011) e Ollanta Humala (2011-2016).
O presidente do Conselho de Ministros do Peru, Fernando Zavala, disse hoje que o governo vai dar todo suporte e apoio à Procuradoria. "Se houve corrupção, o país foi prejudicado", disse.
Mauricio Mulder e Javier Velásquez Quesquén, parlamentares do Partido Aprista, defenderam hoje o líder da legenda e ex-presidente García das denúncias de subornos pagos pela Odebrecht.
Mulder disse a uma emissora local que colocaria a mão no fogo por García. No entanto, disse não saber como atuaram as demais pessoas que faziam parte do governo do ex-presidente.
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