Netanyahu suspende visita de primeiro-ministro ucraniano por voto na ONU
Jerusalém, 24 dez (EFE).- O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, suspendeu neste sábado uma visita do premiê ucraniano, Volodymyr Groysman, porque o país do leste europeu votou nas Nações Unidas a favor de uma resolução contra as colônias judaicas.
Groysman, de origem judaica e que tem família em Israel, tinha prevista sua chegada ao país na semana que vem, informa o jornal "Haaretz", que tem fontes no governo israelense. Esses informantes disseram que a viagem foi cancelada devido ao foto da Ucrânia no Conselho de Segurança da ONU.
Trata-se da mais recente represália diplomática adotada por Netanyahu, também ministro de Relações Exteriores, por causa da resolução, chamada por ele hoje de "vergonha" e "loucura".
Além disso, o premiê israelense ordenou ao Ministério de Relações Exteriores que revise os vínculos com a ONU e interrompa de forma imediata o financiamento a cinco de seus organismos, que, segundo ele, são "particularmente hostis a Israel".
"Ordenei ao Ministério um estudo no prazo de 30 dias de nossas relações com a ONU, tanto o que tem a ver com nosso financiamento de seus organismos quanto a presença de representantes em Israel", disse Netanyahu em discurso público.
Em um tom particularmente desafiante, o primeiro-ministro convocou seus embaixadores na Nova Zelândia e em Senegal para consultas, já que esses países apadrinharam, junto com a Malásia e Venezuela, a resolução aprovada.
Sobre Senegal, Netanyahu declarou também que está retirando a cooperação israelense e garantiu que não será o único. Segundo o Ministério de Relações Exteriores, trata-se, por enquanto, de um projeto de inovação tecnológica para aliviar a pobreza, no qual Israel fornece a tecnologia e financia uma parte do projeto com a Itália.
Groysman, de origem judaica e que tem família em Israel, tinha prevista sua chegada ao país na semana que vem, informa o jornal "Haaretz", que tem fontes no governo israelense. Esses informantes disseram que a viagem foi cancelada devido ao foto da Ucrânia no Conselho de Segurança da ONU.
Trata-se da mais recente represália diplomática adotada por Netanyahu, também ministro de Relações Exteriores, por causa da resolução, chamada por ele hoje de "vergonha" e "loucura".
Além disso, o premiê israelense ordenou ao Ministério de Relações Exteriores que revise os vínculos com a ONU e interrompa de forma imediata o financiamento a cinco de seus organismos, que, segundo ele, são "particularmente hostis a Israel".
"Ordenei ao Ministério um estudo no prazo de 30 dias de nossas relações com a ONU, tanto o que tem a ver com nosso financiamento de seus organismos quanto a presença de representantes em Israel", disse Netanyahu em discurso público.
Em um tom particularmente desafiante, o primeiro-ministro convocou seus embaixadores na Nova Zelândia e em Senegal para consultas, já que esses países apadrinharam, junto com a Malásia e Venezuela, a resolução aprovada.
Sobre Senegal, Netanyahu declarou também que está retirando a cooperação israelense e garantiu que não será o único. Segundo o Ministério de Relações Exteriores, trata-se, por enquanto, de um projeto de inovação tecnológica para aliviar a pobreza, no qual Israel fornece a tecnologia e financia uma parte do projeto com a Itália.
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