Governo da Somália adia eleições presidenciais pela quarta vez
Mogadíscio, 26 dez (EFE).- O governo da Somália adiou a eleição para presidente pela quarta vez consecutiva, por enquanto sem data oficial, devido a um atraso no pleito legislativo prévio, que deveria ter sido concluído há dias e que ainda está ocorrendo, informaram líderes nacionais em comunicado.
As disputas internas de poder, a corrupção e os problemas de segurança estão dificultando a designação dos deputados e senadores que deviam votar na próxima quarta-feira, 28 de dezembro, no novo presidente.
A Comissão Eleitoral Nacional e dirigentes nacionais, que mantiveram reuniões durante os últimos cinco dias em Mogadíscio, decidiram adiar as eleições, confirmou o porta-voz do governo, Eng Abdirahman Yariisow.
Os representantes propuseram, embora de forma extra-oficial, 22 de janeiro para a eleição do presidente, no entanto será em 6 de janeiro quando os parlamentares decidirão de forma oficial a data na qual será eleito o novo presidente.
As eleições parlamentares continuam sendo realizadas em algumas regiões, incluída a cidade de Mogadíscio, e espera-se que terminem nos próximos dias, antes de janeiro de 2017.
Um dos novos legisladores, Mohammed Isaak Osman, confirmou à Agência Efe que "não haverá eleições até que todos os membros do parlamento sejam escolhidos e recebam sua identificação, algo que levará até 22 de janeiro".
Além disso, e devido às disputas de repartição de poder entre os diferentes clãs, os líderes nacionais decidiram aumentar o número de delegados que elegem a câmara de 13.750 a 14.025 para dar solução às disputas dos clãs nas diferentes regiões.
O número de senadores da câmara alta também aumentou, que passou de 54 a 72, segundo informou a Comissão Eleitoral Nacional e dirigentes nacionais.
As eleições da Somália não convencionais já que o parlamento, ao invés de por sufrágio universal, está sendo eleito por 14.025 delegados de diferentes clãs e desiguais cotas de poder sobre a câmara.
Com as novas instruções, serão 275 deputados e 72 senadores os que deverão votar no novo presidente para encerrar o processo eleitoral de caráter mais democrático dos últimos 47 anos.
A eleição do presidente do país foi fixada inicialmente para agosto, mas foi adiada até setembro, posteriormente até novembro e agora, aparentemente, até janeiro.
Um dos principais obstáculos destas eleições são as contínuas disputas entre clãs devido porque a fórmula eleitoral atual outorga maior representatividade aos grupos mais poderosos.
As disputas internas de poder, a corrupção e os problemas de segurança estão dificultando a designação dos deputados e senadores que deviam votar na próxima quarta-feira, 28 de dezembro, no novo presidente.
A Comissão Eleitoral Nacional e dirigentes nacionais, que mantiveram reuniões durante os últimos cinco dias em Mogadíscio, decidiram adiar as eleições, confirmou o porta-voz do governo, Eng Abdirahman Yariisow.
Os representantes propuseram, embora de forma extra-oficial, 22 de janeiro para a eleição do presidente, no entanto será em 6 de janeiro quando os parlamentares decidirão de forma oficial a data na qual será eleito o novo presidente.
As eleições parlamentares continuam sendo realizadas em algumas regiões, incluída a cidade de Mogadíscio, e espera-se que terminem nos próximos dias, antes de janeiro de 2017.
Um dos novos legisladores, Mohammed Isaak Osman, confirmou à Agência Efe que "não haverá eleições até que todos os membros do parlamento sejam escolhidos e recebam sua identificação, algo que levará até 22 de janeiro".
Além disso, e devido às disputas de repartição de poder entre os diferentes clãs, os líderes nacionais decidiram aumentar o número de delegados que elegem a câmara de 13.750 a 14.025 para dar solução às disputas dos clãs nas diferentes regiões.
O número de senadores da câmara alta também aumentou, que passou de 54 a 72, segundo informou a Comissão Eleitoral Nacional e dirigentes nacionais.
As eleições da Somália não convencionais já que o parlamento, ao invés de por sufrágio universal, está sendo eleito por 14.025 delegados de diferentes clãs e desiguais cotas de poder sobre a câmara.
Com as novas instruções, serão 275 deputados e 72 senadores os que deverão votar no novo presidente para encerrar o processo eleitoral de caráter mais democrático dos últimos 47 anos.
A eleição do presidente do país foi fixada inicialmente para agosto, mas foi adiada até setembro, posteriormente até novembro e agora, aparentemente, até janeiro.
Um dos principais obstáculos destas eleições são as contínuas disputas entre clãs devido porque a fórmula eleitoral atual outorga maior representatividade aos grupos mais poderosos.
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