Enviado da ONU para Síria celebra cessar-fogo e espera avanço rumo à paz
Genebra, 29 dez (EFE).- O enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, se mostrou satisfeito nesta quinta-feira com o anúncio do cessar-fogo que entrará em vigor em todo o país a partir da meia-noite (hora-local; 19h em Brasília).
Para o representante das Nações Unidas este deverá ser um passo crucial em direção as negociações diplomáticas que possam colocar um fim ao conflito do país.
"Estes avanços devem contribuir para negociações entre as partes sírias, inclusivas e produtivas, que foram convocadas sob recomandação da ONU para o dia 8 de fevereiro", garantiu De Mistura, em comunicado.
O cessar-fogo na Síria foi estipulado entre o governo sírio e grupos rebeldes, segundo anúncio realizado hoje pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin - depois foi confirmado pelo governo turco.
Rússia e Turquia, que apoiam ao regime sírio e grupos opositores, respectivamente, articularam recentemente conversas políticas sobre a situação na Síria e agora se apresentam como fiadores desta cessação de hostilidades.
O cessar-fogo, segundo os termos que foram tornados públicos, será ampliado para todo o país e a todas as partes beligerantes, com exceção dos grupos terroristas Estado Islâmico e a Frente da Conquista do Levante (conhecido antes como Frente al Nusra, então filial da Al Qaeda).
De Mistura destacou que o fim das hostilidades é a pedra fundamental da resolução 2254 adotada o ano passado e que a ONU respaldava na tentativa de relançar as negociações políticas entre os sírios.
Entre fevereiro e abril deste ano, três rodas de conversas para estabelecer a paz aconteceram em Genebra, envolvendo delegações do governo e de uma plataforma político-militar da oposição síria, mas, nenhuma conseguiu avançar.
De Mistura atuava como mediador nessas negociações e disse esperar que a volta da calma ao país facilite a ajuda humanitária em todo o território, permitindo "conversas produtivas" em Astana, no Cazaquistão.
Esta reunião ainda não tem data definida, e foi convocada por Rússia e Turquia, para promover reunião entre governo e oposição síria.
A Coalizão Nacional Síria, plataforma opositora que participou ativamente no processo negociador, assim como diferentes grupos rebeldes, garantiram que ainda não houve convite para a reunião em Astana.
Para o representante das Nações Unidas este deverá ser um passo crucial em direção as negociações diplomáticas que possam colocar um fim ao conflito do país.
"Estes avanços devem contribuir para negociações entre as partes sírias, inclusivas e produtivas, que foram convocadas sob recomandação da ONU para o dia 8 de fevereiro", garantiu De Mistura, em comunicado.
O cessar-fogo na Síria foi estipulado entre o governo sírio e grupos rebeldes, segundo anúncio realizado hoje pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin - depois foi confirmado pelo governo turco.
Rússia e Turquia, que apoiam ao regime sírio e grupos opositores, respectivamente, articularam recentemente conversas políticas sobre a situação na Síria e agora se apresentam como fiadores desta cessação de hostilidades.
O cessar-fogo, segundo os termos que foram tornados públicos, será ampliado para todo o país e a todas as partes beligerantes, com exceção dos grupos terroristas Estado Islâmico e a Frente da Conquista do Levante (conhecido antes como Frente al Nusra, então filial da Al Qaeda).
De Mistura destacou que o fim das hostilidades é a pedra fundamental da resolução 2254 adotada o ano passado e que a ONU respaldava na tentativa de relançar as negociações políticas entre os sírios.
Entre fevereiro e abril deste ano, três rodas de conversas para estabelecer a paz aconteceram em Genebra, envolvendo delegações do governo e de uma plataforma político-militar da oposição síria, mas, nenhuma conseguiu avançar.
De Mistura atuava como mediador nessas negociações e disse esperar que a volta da calma ao país facilite a ajuda humanitária em todo o território, permitindo "conversas produtivas" em Astana, no Cazaquistão.
Esta reunião ainda não tem data definida, e foi convocada por Rússia e Turquia, para promover reunião entre governo e oposição síria.
A Coalizão Nacional Síria, plataforma opositora que participou ativamente no processo negociador, assim como diferentes grupos rebeldes, garantiram que ainda não houve convite para a reunião em Astana.
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