Rússia diz que sanções dos EUA buscam impedir restabelecimento de relações
Moscou, 29 dez (EFE).- A Rússia afirmou nesta quinta-feira que as sanções impostas pelos Estados Unidos por sua suposta ingerência nas eleições presidenciais americanas buscam impedir o restabelecimento das relações bilaterais com a próxima administração da Casa Branca.
"Esses passos unilaterais buscam o objetivo de prejudicar as relações e dificultar seu restabelecimento no futuro", disse Konstantin Dolgov, representante do Kremlin para Direitos Humanos, Democracia e Estado de Direito.
Por sua parte, o porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov, disse que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, se reserva o direito de responder às decisões americanas com medidas que respeitarão o princípio de "reciprocidade".
O porta-voz antecipou que o presidente não terá pressa em adotar medidas de resposta, mas adiantou que estas causarão "notáveis moléstias" aos EUA.
Por sua vez, Dolgov tachou as medidas, entre as quais figura a expulsão de 35 diplomatas russos, de "contraproducentes" e, como todas as sanções contra seu país, de carecer de qualquer perspectiva.
O representante do Kremlin acusou o atual governo americano de Barack Obama de "ter perdido o norte" com sua "histeria sancionadora" contra a Rússia.
O presidente russo negou em várias ocasiões que o Kremlin esteja por trás de uma suposta ingerência no processo eleitoral americano.
"Por acaso os Estados Unidos são uma república das bananas?", questionou recentemente.
Além disso, Putin acusou os autores dessas denúncias, em particular à derrotada candidata presidencial democrata, Hillary Clinton, de tentar ocultar os problemas reais que afetam à sociedade americana.
Hillary acusou seu rival, o presidente eleito, Donald Trump, de aliar-se com Putin e o portal Wikileaks para publicar dezenas de milhares de e-mails para prejudicar sua candidatura.
As medidas contra a Rússia foram adotadas pouco depois que Putin conseguiu um importante êxito diplomático ao anunciar um acordo de cessar-fogo entre o regime de Bashar al Assad e a oposição síria. EFE
io/rsd
"Esses passos unilaterais buscam o objetivo de prejudicar as relações e dificultar seu restabelecimento no futuro", disse Konstantin Dolgov, representante do Kremlin para Direitos Humanos, Democracia e Estado de Direito.
Por sua parte, o porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov, disse que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, se reserva o direito de responder às decisões americanas com medidas que respeitarão o princípio de "reciprocidade".
O porta-voz antecipou que o presidente não terá pressa em adotar medidas de resposta, mas adiantou que estas causarão "notáveis moléstias" aos EUA.
Por sua vez, Dolgov tachou as medidas, entre as quais figura a expulsão de 35 diplomatas russos, de "contraproducentes" e, como todas as sanções contra seu país, de carecer de qualquer perspectiva.
O representante do Kremlin acusou o atual governo americano de Barack Obama de "ter perdido o norte" com sua "histeria sancionadora" contra a Rússia.
O presidente russo negou em várias ocasiões que o Kremlin esteja por trás de uma suposta ingerência no processo eleitoral americano.
"Por acaso os Estados Unidos são uma república das bananas?", questionou recentemente.
Além disso, Putin acusou os autores dessas denúncias, em particular à derrotada candidata presidencial democrata, Hillary Clinton, de tentar ocultar os problemas reais que afetam à sociedade americana.
Hillary acusou seu rival, o presidente eleito, Donald Trump, de aliar-se com Putin e o portal Wikileaks para publicar dezenas de milhares de e-mails para prejudicar sua candidatura.
As medidas contra a Rússia foram adotadas pouco depois que Putin conseguiu um importante êxito diplomático ao anunciar um acordo de cessar-fogo entre o regime de Bashar al Assad e a oposição síria. EFE
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