Putin anuncia que não expulsará nenhum diplomata dos EUA
Moscou, 30 dez (EFE).- O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou nesta sexta-feira que não expulsará nenhum diplomata americano do país, apesar das sanções impostas no dia anterior pelos EUA devido à suposta ingerência russa nas eleições presidenciais.
"Não vamos criar problemas para os diplomatas americanos. Não expulsaremos ninguém. Não proibiremos nem suas famílias, nem seus filhos de desfrutarem seus lares para descanso nas festas natalinas", garantiu Putin em uma declaração divulgada pelo Kremlin.
Putin, que sempre negou o envolvimento do Kremlin nos ataques cibernéticos contra os EUA durante o período eleitoral, destacou que a Rússia "se reserva o direito de tomar medidas de resposta", já que "levando em conta a prática internacional, a parte russa tem todos os motivos para uma adequada resposta".
Mas imediatamente acrescentou: "não nos rebaixaremos ao nível de diplomacia irresponsável e os próximos passos para o restabelecimento de relações russo-americanas serão tomados partindo das políticas que forem propostas pelo governo do presidente Donald Trump".
O líder russo considerou que as sanções adotadas na quinta-feira pela Casa Branca são "passos provocadores" que buscam "danificar ainda mais" as relações bilaterais, o que se contradiz com os interesses de ambos os países e com a responsabilidade da Rússia e dos EUA em manter a segurança global.
Putin lamentou que o governo de Barack Obama termine o segundo mandato dessa forma, mas desejou boas festas de fim de ano à família do presidente americano.
"Felicito também as festas ao presidente eleito Donald Trump e a todo o povo americano", acrescentou Putin, ao convidar os filhos dos diplomatas americanos para a tradicional festa de ano novo no Kremlin.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, tinha proposto a Putin nesta manhã a expulsão de 35 diplomatas americanos em resposta à medida adotada por Washington.
"A reciprocidade é lei diplomática nas relações internacionais. Por isso, propomos ao presidente da Rússia que declare como 'persona non grata' 31 funcionários da embaixada dos Estados Unidos em Moscou e outros quatro do Consulado americano em São Petersburgo", afirmou.
A Chancelaria russa também propôs fechar o acesso a diplomatas americanos a uma das residências que a Embaixada dos EUA tem em Moscou.
"Não vamos criar problemas para os diplomatas americanos. Não expulsaremos ninguém. Não proibiremos nem suas famílias, nem seus filhos de desfrutarem seus lares para descanso nas festas natalinas", garantiu Putin em uma declaração divulgada pelo Kremlin.
Putin, que sempre negou o envolvimento do Kremlin nos ataques cibernéticos contra os EUA durante o período eleitoral, destacou que a Rússia "se reserva o direito de tomar medidas de resposta", já que "levando em conta a prática internacional, a parte russa tem todos os motivos para uma adequada resposta".
Mas imediatamente acrescentou: "não nos rebaixaremos ao nível de diplomacia irresponsável e os próximos passos para o restabelecimento de relações russo-americanas serão tomados partindo das políticas que forem propostas pelo governo do presidente Donald Trump".
O líder russo considerou que as sanções adotadas na quinta-feira pela Casa Branca são "passos provocadores" que buscam "danificar ainda mais" as relações bilaterais, o que se contradiz com os interesses de ambos os países e com a responsabilidade da Rússia e dos EUA em manter a segurança global.
Putin lamentou que o governo de Barack Obama termine o segundo mandato dessa forma, mas desejou boas festas de fim de ano à família do presidente americano.
"Felicito também as festas ao presidente eleito Donald Trump e a todo o povo americano", acrescentou Putin, ao convidar os filhos dos diplomatas americanos para a tradicional festa de ano novo no Kremlin.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, tinha proposto a Putin nesta manhã a expulsão de 35 diplomatas americanos em resposta à medida adotada por Washington.
"A reciprocidade é lei diplomática nas relações internacionais. Por isso, propomos ao presidente da Rússia que declare como 'persona non grata' 31 funcionários da embaixada dos Estados Unidos em Moscou e outros quatro do Consulado americano em São Petersburgo", afirmou.
A Chancelaria russa também propôs fechar o acesso a diplomatas americanos a uma das residências que a Embaixada dos EUA tem em Moscou.
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