Frank-Walter Steinmeier é eleito o novo presidente da Alemanha
Berlim, 12 fev (EFE).- O social-democrata Frank-Walter Steinmeier, ex-ministro de Relações Exteriores e candidato da grande coalizão de governo na Alemanha, foi eleito neste domingo o presidente do país por maioria absoluta no Parlamento.
A candidatura de Steinmeier foi apoiada na primeira votação por 931 dos 1.253 delegados da Assembleia, órgão que se reúne de cinco em cinco anos com a missão de designar o chefe de Estado e que é formado pelos deputados do Bundestag e por representantes dos estados federados.
A escolha de Steinmeier já era dada como certa, já que as forças da grande coalizão - a União Democrata-Cristã (CDU) partido da chanceler Angela Merkel, junto com sua ala bávara da União Social-Cristã (CSU) e o Partido Social-Democrata (SPD) - somavam 924 votos, e verdes e liberais também tinham garantido apoio. Segundo a apuração lida pelo presidente da Câmara, Norbert Lammert, foram registradas 103 abstenções e 14 votos nulos.
Contra Steinmeier havia outros quatro candidatos sem expectativas de vitória, como o analista político Christoph Butterwege, pela Esquerda, que recebeu 128 votos.
O ultradireitista Alternativa para a Alemanha (AfD), sem cadeiras no Bundestag, se sentou pela primeira vez na Assembleia Federal ao ter entrado nos últimos anos em vários Parlamentos regionais e respaldou Albrecht Glaser com 42 votos, político que durante décadas pertenceu à CDU de Angela Merkel. A formação Eleitores Livres, pequena força conservadora nascida na Baviera, apoiou com 25 cédulas Alexander Hold, conhecido juiz que durante anos teve um programa de TV; enquanto o candidato pelo partido Pitara, Engelbert Sonneborn, recebeu dez votos.
Para receber os 1.253 delegados, o plenário do Bundestag mudou um pouco sua distribuição habitual. Além dos 630 deputados, foram convocados 630 delegados escolhidos pelos "Länder", grupo que inclui representantes da sociedade civil. Entre os integrantes do eclético grupo de hoje estavam, por exemplo, o técnico da seleção da Alemanha, Joachim Löw, a filha de uma vítima do terrorismo de extrema-direita, a atriz Veronica Ferres e a drag queen Olivia Jones.
Steinmeier assumirá a presidência do país, cargo com funções eminentemente representativas, em 18 de março e suspenderá sua militância no SPD como prova de independência e neutralidade, conforme a tradição de seus antecessores. Ele substituirá Joachim Gauck, ex-pastor luterano e dissidente da Alemanha comunista que foi o chefe do Estado durante os últimos cinco anos.
A candidatura de Steinmeier foi apoiada na primeira votação por 931 dos 1.253 delegados da Assembleia, órgão que se reúne de cinco em cinco anos com a missão de designar o chefe de Estado e que é formado pelos deputados do Bundestag e por representantes dos estados federados.
A escolha de Steinmeier já era dada como certa, já que as forças da grande coalizão - a União Democrata-Cristã (CDU) partido da chanceler Angela Merkel, junto com sua ala bávara da União Social-Cristã (CSU) e o Partido Social-Democrata (SPD) - somavam 924 votos, e verdes e liberais também tinham garantido apoio. Segundo a apuração lida pelo presidente da Câmara, Norbert Lammert, foram registradas 103 abstenções e 14 votos nulos.
Contra Steinmeier havia outros quatro candidatos sem expectativas de vitória, como o analista político Christoph Butterwege, pela Esquerda, que recebeu 128 votos.
O ultradireitista Alternativa para a Alemanha (AfD), sem cadeiras no Bundestag, se sentou pela primeira vez na Assembleia Federal ao ter entrado nos últimos anos em vários Parlamentos regionais e respaldou Albrecht Glaser com 42 votos, político que durante décadas pertenceu à CDU de Angela Merkel. A formação Eleitores Livres, pequena força conservadora nascida na Baviera, apoiou com 25 cédulas Alexander Hold, conhecido juiz que durante anos teve um programa de TV; enquanto o candidato pelo partido Pitara, Engelbert Sonneborn, recebeu dez votos.
Para receber os 1.253 delegados, o plenário do Bundestag mudou um pouco sua distribuição habitual. Além dos 630 deputados, foram convocados 630 delegados escolhidos pelos "Länder", grupo que inclui representantes da sociedade civil. Entre os integrantes do eclético grupo de hoje estavam, por exemplo, o técnico da seleção da Alemanha, Joachim Löw, a filha de uma vítima do terrorismo de extrema-direita, a atriz Veronica Ferres e a drag queen Olivia Jones.
Steinmeier assumirá a presidência do país, cargo com funções eminentemente representativas, em 18 de março e suspenderá sua militância no SPD como prova de independência e neutralidade, conforme a tradição de seus antecessores. Ele substituirá Joachim Gauck, ex-pastor luterano e dissidente da Alemanha comunista que foi o chefe do Estado durante os últimos cinco anos.
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