Seul confirma identidade do irmão de Kim Jong-un através da impressão digital
O governo da Coreia do Sul confirmou que o norte-coreano assassinado em um aeroporto da Malásia era Kim Jong-nam, irmão mais velho do líder da Coreia do Norte Kim Jong-un, sendo identificado pelas impressões digitais.
Seul realizou o teste por pedido do governo malaio, que na última terça-feira (14) pediu que comparar as impressões digitais do falecido com umas de Kim que Coreia do Sul guardava, revelaram fontes do governo sul-coreano à emissora pública "NHK".
Após detectar uma coincidência entre as impressões, Seul abriu sua própria investigação, afirmaram as fontes.
As autoridades da Malásia se limitaram até o momento a confirmar a morte de um cidadão norte-coreano que viajava no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur com um passaporte em nome de Kim Chol, embora segundo fontes da Coreia do Sul se trata do irmão do líder norte-coreano.
De acordo com o documento, o norte-coreano - nascido em 1970, em Pyongyang - faleceu na última segunda-feira enquanto era levado a um hospital de Putrajaya, a capital administrativa do país, após supostamente ter sido atacado por duas mulheres que o envenenaram com um produto químico.
A polícia prendeu hoje a uma segunda mulher supostamente ligada ao assassinato, após a detenção na quarta-feira de uma mulher com documentação vietnamita, e as autoridades malaias não descartam fazer novas prisões ligadas ao crime.
O corpo do norte-coreano está desde ontem no Hospital Geral de Kuala Lumpur, onde os legistas descobriram a causa da morte e a identidade do falecido, embora a informação ainda não foi passada aos veículos de imprensa.
Kim Jong-nam chegou a ser considerado como o melhor posicionado para substituir seu pai à frente do regime norte-coreano até cair em desgraça com a mudança de século, e desde então acredita-se que residia entre Hong Kong, Macau e Pequim sem ocupar nenhum cargo oficial.
O primogênito do antigo ditador perdeu definitivamente a preferência do pai quando em 2001 foi detido em um aeroporto de Tóquio com um passaporte dominicano falso que pretendia usar para entrar no Japão e supostamente visitar o parque Disneylândia.
Fruto do casamento entre o ditador e a primeira esposa, a atriz Song Hye-rim, Kim Jong-nam atraiu a atenção nos últimos anos com suas críticas contra as políticas do regime norte-coreano e seu sistema de sucessão, expressadas através de sua correspondência com um jornalista japonês, disse uma televisão do mesmo país.
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