Rebeldes houthis detêm seis trabalhadores humanitários no Iêmen
Sana, 20 fev (EFE).- Seis trabalhadores humanitários foram detidos pelas autoridades da cidade de Al Hudaida, no oeste do Iêmen e sob controle dos rebeldes houthis, por repartir supostamente ajuda oferecida pela Arábia Saudita, informou nesta segunda-feira o Conselho Norueguês para Refugiados (NRC, por sua sigla em inglês).
A ONG explicou em comunicado que os seis trabalhadores foram detidos junto com seu motorista em Al Hudaida em 14 de fevereiro.
O porta-voz do NRC no Iêmen, Moatasem Hemdan, disse à Agência Efe que "há negociações para libertar os membros da equipe humanitária detidos", mas não ofereceu mais detalhes sobre os mesmos.
A nota detalhou que os detidos estavam repartindo caixas de provisões sem rótulos, mas que em seu interior havia adesivos da Arábia Saudita.
A organização norueguesa esclareceu que essas caixas tinham sido utilizadas para armazenar ajuda saudita em janeiro de 2015, isto é, antes do reino começar sua intervenção militar no Iêmen a favor do presidente, Abdo Rabbo Mansour Hadi.
A ONG acrescentou que o NRC "não recebe nenhum financiamento de fontes sauditas devido à natureza do conflito", e afirmou que é uma ONG "neutra".
A Arábia Saudita lidera uma coalizão militar que bombardeia desde meados de março de 2015 posições dos rebeldes houthis, que controlam amplas regiões do país, incluída a capital, Sana.
Por sua vez, o ministro de Administração Local no governo reconhecido internacionalmente, Abdelraquib Fattouh, condenou em declarações recolhidas pela agência iemenita de notícias "Saba" o sequestro dos trabalhadores.
Fattouh detalhou que "as milícias golpistas efetuaram uma incursão do escritório do NRC na cidade de Al Hali, na província de Al Hudaida, e sequestrou os trabalhadores".
O ministro destacou que as milícias não se limitaram a confiscar as ajudas, mas "sequestraram os trabalhadores e ameaçaram suas vidas no marco de seus atos terroristas".
Além disso, oss acusou de dificultar a chegada de ajuda humanitária nas províncias que estão sob seu controle.
A ONG explicou em comunicado que os seis trabalhadores foram detidos junto com seu motorista em Al Hudaida em 14 de fevereiro.
O porta-voz do NRC no Iêmen, Moatasem Hemdan, disse à Agência Efe que "há negociações para libertar os membros da equipe humanitária detidos", mas não ofereceu mais detalhes sobre os mesmos.
A nota detalhou que os detidos estavam repartindo caixas de provisões sem rótulos, mas que em seu interior havia adesivos da Arábia Saudita.
A organização norueguesa esclareceu que essas caixas tinham sido utilizadas para armazenar ajuda saudita em janeiro de 2015, isto é, antes do reino começar sua intervenção militar no Iêmen a favor do presidente, Abdo Rabbo Mansour Hadi.
A ONG acrescentou que o NRC "não recebe nenhum financiamento de fontes sauditas devido à natureza do conflito", e afirmou que é uma ONG "neutra".
A Arábia Saudita lidera uma coalizão militar que bombardeia desde meados de março de 2015 posições dos rebeldes houthis, que controlam amplas regiões do país, incluída a capital, Sana.
Por sua vez, o ministro de Administração Local no governo reconhecido internacionalmente, Abdelraquib Fattouh, condenou em declarações recolhidas pela agência iemenita de notícias "Saba" o sequestro dos trabalhadores.
Fattouh detalhou que "as milícias golpistas efetuaram uma incursão do escritório do NRC na cidade de Al Hali, na província de Al Hudaida, e sequestrou os trabalhadores".
O ministro destacou que as milícias não se limitaram a confiscar as ajudas, mas "sequestraram os trabalhadores e ameaçaram suas vidas no marco de seus atos terroristas".
Além disso, oss acusou de dificultar a chegada de ajuda humanitária nas províncias que estão sob seu controle.
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