Operários do Panamá estendem "tapete vermelho" para citados no caso Odebrecht
Cidade do Panamá, 22 fev (EFE).- Membros do maior sindicato do Panamá estenderam nesta quarta-feira um "tapete vermelho" em frente ao prédio da Procuradoria Geral, na Cidade do Panamá, para que "desfilem" políticos e empresários citados no esquema de corrupção da Odebrecht.
Cerca de 30 militantes do Sindicato Único da Construção e Similares (Suntracs) fecharam duas faixas da movimentada Via España em pleno horário de pico, enquanto passava pelo carpete um sósia de Ramón Fonseca Mora, sócio do polêmico escritório Mossack Fonseca.
Pela manifestação, chamada de "Tapete vermelho da corrupção", passaram outras pessoas com máscaras e dinheiro, em alusão a políticos como o presidente do Panamá, Juan Carlos Varela, e o ex-presidente Ricardo Martinelli (2009-2014).
Fonseca Mora, ex-ministro conselheiro de Varela, acusou o presidente de ter recebido doações da construtora brasileira, o que motivou Valera a revelar as contribuições que recebeu para demonstrar que não houve relação com a Odebrecht.
O advogado fez estas declarações no último dia 9 de fevereiro antes ser detido preventivamente por ordem da procuradoria panamenha, por causa de sua relação com os crimes investigados pela Operação Lava Jato no Brasil.
O principal líder sindical panamenho, Saúl Méndez, disse hoje a jornalistas que o Suntracs e a Frente Nacional pela Defesa dos Direitos Econômicos e Sociais (Frenadeso) protestam contra o governo atual, partidos de oposição, empresários "inescrupulosos" e firmas de advogados, por serem todos cúmplices de uma corrupção generalizada.
"Estamos exigindo ao Ministério Público a investigação de todos, além da detenção e a entrega do dinheiro ao povo, e que os corruptos paguem por seus atos com prisão", acrescentou.
O escândalo vinculado à Odebrecht provocou protestos de vários setores do Panamá, onde a empresa pagou US$ 59 milhões em propinas entre 2009 e 2014, segundo um relatório do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
A procuradoria do Panamá realiza seis investigações em torno da Odebrecht nas quais há pelo menos 17 acusados, entre eles os filhos de Martinelli, requeridos por um alerta vermelho da Interpol.
O próprio ex-presidente, que tem uma dezena de causas abertas na a Suprema Corte de Justiça e vive autoexilado em Miami, é pedido em extradição para que preste depoimento em um caso de escutas ilegais durante sua administração.
A Odebrecht, que é a principal prestadora de serviços do Estado panamenho e executa atualmente projetos de infraestrutura que superam US$ 3 bilhões, se comprometeu verbalmente em dezembro a pagar US$ 59 milhões ao Estado panamenho, mas ainda não há nenhum acordo assinado.
Cerca de 30 militantes do Sindicato Único da Construção e Similares (Suntracs) fecharam duas faixas da movimentada Via España em pleno horário de pico, enquanto passava pelo carpete um sósia de Ramón Fonseca Mora, sócio do polêmico escritório Mossack Fonseca.
Pela manifestação, chamada de "Tapete vermelho da corrupção", passaram outras pessoas com máscaras e dinheiro, em alusão a políticos como o presidente do Panamá, Juan Carlos Varela, e o ex-presidente Ricardo Martinelli (2009-2014).
Fonseca Mora, ex-ministro conselheiro de Varela, acusou o presidente de ter recebido doações da construtora brasileira, o que motivou Valera a revelar as contribuições que recebeu para demonstrar que não houve relação com a Odebrecht.
O advogado fez estas declarações no último dia 9 de fevereiro antes ser detido preventivamente por ordem da procuradoria panamenha, por causa de sua relação com os crimes investigados pela Operação Lava Jato no Brasil.
O principal líder sindical panamenho, Saúl Méndez, disse hoje a jornalistas que o Suntracs e a Frente Nacional pela Defesa dos Direitos Econômicos e Sociais (Frenadeso) protestam contra o governo atual, partidos de oposição, empresários "inescrupulosos" e firmas de advogados, por serem todos cúmplices de uma corrupção generalizada.
"Estamos exigindo ao Ministério Público a investigação de todos, além da detenção e a entrega do dinheiro ao povo, e que os corruptos paguem por seus atos com prisão", acrescentou.
O escândalo vinculado à Odebrecht provocou protestos de vários setores do Panamá, onde a empresa pagou US$ 59 milhões em propinas entre 2009 e 2014, segundo um relatório do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
A procuradoria do Panamá realiza seis investigações em torno da Odebrecht nas quais há pelo menos 17 acusados, entre eles os filhos de Martinelli, requeridos por um alerta vermelho da Interpol.
O próprio ex-presidente, que tem uma dezena de causas abertas na a Suprema Corte de Justiça e vive autoexilado em Miami, é pedido em extradição para que preste depoimento em um caso de escutas ilegais durante sua administração.
A Odebrecht, que é a principal prestadora de serviços do Estado panamenho e executa atualmente projetos de infraestrutura que superam US$ 3 bilhões, se comprometeu verbalmente em dezembro a pagar US$ 59 milhões ao Estado panamenho, mas ainda não há nenhum acordo assinado.
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