Ex-governador e imigrante responderão discurso de Trump no Congresso
Washington, 24 fev (EFE).- O ex-governador Steven Beshear, conhecido por defender um sistema médico acessível, e a imigrante mexicana Astrid Silva serão os responsáveis por dar a resposta do Partido Democrata ao discurso que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fará na próxima terça-feira no Congresso.
No dia 28, Trump vai expor para as duas câmaras do Congresso seu plano de governo. Em seguida, o Partido Democrata dará a resposta, que será feita em espanhol por Astrid e em inglês por Beshear, anunciaram nesta sexta-feira os líderes democratas do Legislativo em comunicado.
"Enquanto o presidente Trump lança uma cruel operação de deportação contra famílias imigrantes trabalhadoras, Astrid Silva simboliza os valores que sempre fizeram dos Estados Unidos um país forte", ressaltou a líder democrata da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi.
Nascida em Durango, ela cruzou o Rio Grande em uma balsa rudimentar e chegou aos Estados Unidos, aos quatro anos, apenas com a roupa do corpo e uma boneca. Filha de um jardineiro e uma empregada doméstica, ela cresceu em um apartamento pequeno e se transformou em um estudante brilhante, que conseguiu entrar em uma escola técnica, apesar do medo dos pais de ela ser descoberta.
O ponto de inflexão em sua vida aconteceu em 2009 depois da morte da avó. Ela não conseguiu ir ao enterro no México por medo de viajar e ser descoberta.
Foi então que Astrid decidiu se envolver no movimento migratório e colaborar fortemente com o antigo líder da minoria democrata no Senado Harry Reid. Astrid se tornou o "rosto" dos imigrantes ilegais nos Estados Unidos e defendeu com firmeza os "dreamers" (sonhadores), que, como ela, puderam conter as deportação graças ao programa de Ação Diferida (Daca), promovido pelo então presidente, Barack Obama, em 2012.
Durante a campanha, Trump prometeu acabar com o Daca e deportar os "dreamers". Recentemente, ele reconheceu que este "é um dos temas mais difíceis" para enfrentar e garantiu que vai analisar o assunto "com coração".
Por outro lado, o ex-governador Beshear representa uma das maiores histórias de sucesso da reforma da saúde, aprovada em 2010 e cujo desmantelamento já foi iniciado por Trump, apesar de os republicanos ainda não terem entrado em acordo sobre qual plano sanitário substituirá o atual.
Como governador de Kentucky, entre 2007 e 2015, ele expandiu o acesso à saúde a todos os moradores do estado e diminuiu o número de pessoas sem seguro saúde para 7,5%, uma das maiores margens de progresso em todo o país.
No dia 28, Trump vai expor para as duas câmaras do Congresso seu plano de governo. Em seguida, o Partido Democrata dará a resposta, que será feita em espanhol por Astrid e em inglês por Beshear, anunciaram nesta sexta-feira os líderes democratas do Legislativo em comunicado.
"Enquanto o presidente Trump lança uma cruel operação de deportação contra famílias imigrantes trabalhadoras, Astrid Silva simboliza os valores que sempre fizeram dos Estados Unidos um país forte", ressaltou a líder democrata da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi.
Nascida em Durango, ela cruzou o Rio Grande em uma balsa rudimentar e chegou aos Estados Unidos, aos quatro anos, apenas com a roupa do corpo e uma boneca. Filha de um jardineiro e uma empregada doméstica, ela cresceu em um apartamento pequeno e se transformou em um estudante brilhante, que conseguiu entrar em uma escola técnica, apesar do medo dos pais de ela ser descoberta.
O ponto de inflexão em sua vida aconteceu em 2009 depois da morte da avó. Ela não conseguiu ir ao enterro no México por medo de viajar e ser descoberta.
Foi então que Astrid decidiu se envolver no movimento migratório e colaborar fortemente com o antigo líder da minoria democrata no Senado Harry Reid. Astrid se tornou o "rosto" dos imigrantes ilegais nos Estados Unidos e defendeu com firmeza os "dreamers" (sonhadores), que, como ela, puderam conter as deportação graças ao programa de Ação Diferida (Daca), promovido pelo então presidente, Barack Obama, em 2012.
Durante a campanha, Trump prometeu acabar com o Daca e deportar os "dreamers". Recentemente, ele reconheceu que este "é um dos temas mais difíceis" para enfrentar e garantiu que vai analisar o assunto "com coração".
Por outro lado, o ex-governador Beshear representa uma das maiores histórias de sucesso da reforma da saúde, aprovada em 2010 e cujo desmantelamento já foi iniciado por Trump, apesar de os republicanos ainda não terem entrado em acordo sobre qual plano sanitário substituirá o atual.
Como governador de Kentucky, entre 2007 e 2015, ele expandiu o acesso à saúde a todos os moradores do estado e diminuiu o número de pessoas sem seguro saúde para 7,5%, uma das maiores margens de progresso em todo o país.
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