Israel ironiza condenação da ONU sobre pena a soldado que matou palestino
Jerusalém, 24 fev (EFE).- Israel ironizou a condenação feita pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos em relação à sentença de 18 meses de prisão para um soldado que matou um palestino que estava caído no chão e rendido no ano passado.
"Essa é uma nova prova da deformação moral que reina no Conselho de Direitos Humanos. É mais um conselho de ódio a Isarel do que de direitos humanos", disse o ministro da Defesa, Avigdor Lieberman.
Lieberman reagiu às declarações de Ravina Shamdasani, porta-voz do Alto Comissariado para os Direitos Humanos, que afirmou que a pena ao soldado é "inaceitável" e faz parte da "longa cultura da impunidade" que reina em Israel.
"Que tenha havido o julgamento e uma sentença é muito mais do que tínhamos visto até o momento, mas o fato dele ter sido condenado a apenas 18 meses após ter cometido uma violação dos direitos humanos de tais características é inaceitável", disse a porta-voz.
As declarações provocaram uma onda de críticas em Israel. O caso já tinha dividido o país. Nacionalistas consideravam que o soldado Elor Azarie tinha agido corretamente contra um "terrorista palestino", enquanto os progressistas exigiam que os direitos humanos fossem respeitados em qualquer caso e circunstância.
O debate provocou inclusive enfrentamento entre os ministros mais direitistas do governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e altos comandantes do Exército, que pediram que os valores morais da instituição fossem preservadores durante o julgamento.
Liberman disse que a ONU tem Israel na mira e questionou o fato de o órgão internacional considerar uma bala disparada contra um terrorista como mais importante que as milhões de balas que matam inocentes na Síria, Iraque e Iêmen.
O ministro de Transporte de Israel, Yisrael Katz, citou os "massacres e torturas" nos países do norte da África e do Oriente Médio para criticar o Alto Comissariado pela falta de condenações.
Já o ministro da Educação, Naftali Bennett, ridicularizou a condenação pelo Twitter. "Realmente, não poderíamos viver sem o comentário deles sobre o tema".
"Essa é uma nova prova da deformação moral que reina no Conselho de Direitos Humanos. É mais um conselho de ódio a Isarel do que de direitos humanos", disse o ministro da Defesa, Avigdor Lieberman.
Lieberman reagiu às declarações de Ravina Shamdasani, porta-voz do Alto Comissariado para os Direitos Humanos, que afirmou que a pena ao soldado é "inaceitável" e faz parte da "longa cultura da impunidade" que reina em Israel.
"Que tenha havido o julgamento e uma sentença é muito mais do que tínhamos visto até o momento, mas o fato dele ter sido condenado a apenas 18 meses após ter cometido uma violação dos direitos humanos de tais características é inaceitável", disse a porta-voz.
As declarações provocaram uma onda de críticas em Israel. O caso já tinha dividido o país. Nacionalistas consideravam que o soldado Elor Azarie tinha agido corretamente contra um "terrorista palestino", enquanto os progressistas exigiam que os direitos humanos fossem respeitados em qualquer caso e circunstância.
O debate provocou inclusive enfrentamento entre os ministros mais direitistas do governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e altos comandantes do Exército, que pediram que os valores morais da instituição fossem preservadores durante o julgamento.
Liberman disse que a ONU tem Israel na mira e questionou o fato de o órgão internacional considerar uma bala disparada contra um terrorista como mais importante que as milhões de balas que matam inocentes na Síria, Iraque e Iêmen.
O ministro de Transporte de Israel, Yisrael Katz, citou os "massacres e torturas" nos países do norte da África e do Oriente Médio para criticar o Alto Comissariado pela falta de condenações.
Já o ministro da Educação, Naftali Bennett, ridicularizou a condenação pelo Twitter. "Realmente, não poderíamos viver sem o comentário deles sobre o tema".
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