Kuczynski afirma que falou "alguns segundos" com Trump sobre caso de Toledo
Washington, 24 fev (EFE).- O presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, disse nesta sexta-feira que falou "alguns segundos" com seu homólogo americano, Donald Trump, sobre o pedido peruano de que os Estados Unidos deporte ou extradite o ex-presidente peruano Alejandro Toledo.
"Esse é um assunto judicial do qual não se falou por mais de alguns segundos nesta reunião, é um tema que é manejado pelo Poder Judiciário no Peru, o Poder Judiciário daqui, isso seguirá seu curso. Nós não estamos diretamente envolvidos nisso", disse Kuczynski aos jornalistas na saída de sua reunião com Trump.
Perguntado se o governo peruano planeja pedir aos Estados Unidos a "prisão provisória" para Toledo, Kuczynski respondeu que não.
"Não. A única coisa que expliquei é que isto é um processo judicial e respeitamos o devido processo judicial", acrescentou.
O Peru pediu neste mês ao governo americano que avalie a possibilidade de deportar Toledo, que tem residência na Califórnia e está acusado pela Justiça peruana de receber um suborno de US$ 20 milhões da Odebrecht.
Os Departamentos de Justiça e de Estado dos EUA não fizeram comentários até agora sobre a possibilidade de deportar Toledo, ao assegurar que sua política habitual é a de não pronunciar-se sobre assuntos relacionados com extradições.
Durante a reunião no Salão Oval, Trump não respondeu a uma pergunta da Agência Efe sobre se estava disposto a considerar o pedido peruano para a extradição de Toledo, e se limitou a olhar em direção a Kuczynski, que lhe disse algo em voz baixa.
Toledo é a primeira grande figura da política peruana indiciada pelo caso Odebrecht, empresa que admitiu à Justiça americana ter pagado US$ 29 milhões em subornos a funcionários peruanos entre 2005 e 2014, período que compreende os governos de Toledo (2001-2006), Alan García (2006-2011) e Ollanta Humala (2011-2016).
"Esse é um assunto judicial do qual não se falou por mais de alguns segundos nesta reunião, é um tema que é manejado pelo Poder Judiciário no Peru, o Poder Judiciário daqui, isso seguirá seu curso. Nós não estamos diretamente envolvidos nisso", disse Kuczynski aos jornalistas na saída de sua reunião com Trump.
Perguntado se o governo peruano planeja pedir aos Estados Unidos a "prisão provisória" para Toledo, Kuczynski respondeu que não.
"Não. A única coisa que expliquei é que isto é um processo judicial e respeitamos o devido processo judicial", acrescentou.
O Peru pediu neste mês ao governo americano que avalie a possibilidade de deportar Toledo, que tem residência na Califórnia e está acusado pela Justiça peruana de receber um suborno de US$ 20 milhões da Odebrecht.
Os Departamentos de Justiça e de Estado dos EUA não fizeram comentários até agora sobre a possibilidade de deportar Toledo, ao assegurar que sua política habitual é a de não pronunciar-se sobre assuntos relacionados com extradições.
Durante a reunião no Salão Oval, Trump não respondeu a uma pergunta da Agência Efe sobre se estava disposto a considerar o pedido peruano para a extradição de Toledo, e se limitou a olhar em direção a Kuczynski, que lhe disse algo em voz baixa.
Toledo é a primeira grande figura da política peruana indiciada pelo caso Odebrecht, empresa que admitiu à Justiça americana ter pagado US$ 29 milhões em subornos a funcionários peruanos entre 2005 e 2014, período que compreende os governos de Toledo (2001-2006), Alan García (2006-2011) e Ollanta Humala (2011-2016).
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