Netanyahu nega existência de acordo com os EUA para limitar colônias
Jerusalém, 26 mar (EFE).- O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, negou neste domingo a existência de um acordo com os Estados Unidos para limitar a construção de colônias em território palestino e afirmou que as negociações continuam.
"Há muitas coisas incorretas nas informações da imprensa sobre acordos derivados das conversas que estão ocorrendo com a Casa Branca sobre a questão da construção de assentamentos", disse Netanyahu em comunicado após uma reunião com ministros.
As notícias divulgadas nas últimas horas indicavam que Israel estaria disposto a moderar a construção de assentamentos em troca de criar a primeira colônia em 25 anos para abrigar os expulsos de Amoná, sem a oposição do governo de Donald Trump.
Sem entrar em detalhes, Netanyahu negou todas as informações divulgadas sobre as reuniões que representantes dos dois países tiveram em Washington na semana passada.
"As conversas continuam com a Casa Branca e espero que terminem em breve", disse a nota.
O enviado especial de Trump, Jason Greenblat, viajou recentemente à região para fazer os contatos iniciais entre israelenses e palestinos. Representantes do governo de Israel seguem negociando com Washington, mas ainda não fecharam um acordo.
Na sexta-feira, um relatório da ONU criticou Israel por ignorar a resolução 2334, aprovada em dezembro, no fim do mandato do ex-presidente Barack Obama, que exigia a interrupção da atividade colonizadora nos territórios palestinos ocupados.
Após oito anos de tensões com Obama, que era opositor da colonização judaica em território palestino, o governo de Netanyahu busca o apoio de Trump, que considera que os assentamentos não são o único obstáculo para a paz, mas também não ajudam o processo.
"Há muitas coisas incorretas nas informações da imprensa sobre acordos derivados das conversas que estão ocorrendo com a Casa Branca sobre a questão da construção de assentamentos", disse Netanyahu em comunicado após uma reunião com ministros.
As notícias divulgadas nas últimas horas indicavam que Israel estaria disposto a moderar a construção de assentamentos em troca de criar a primeira colônia em 25 anos para abrigar os expulsos de Amoná, sem a oposição do governo de Donald Trump.
Sem entrar em detalhes, Netanyahu negou todas as informações divulgadas sobre as reuniões que representantes dos dois países tiveram em Washington na semana passada.
"As conversas continuam com a Casa Branca e espero que terminem em breve", disse a nota.
O enviado especial de Trump, Jason Greenblat, viajou recentemente à região para fazer os contatos iniciais entre israelenses e palestinos. Representantes do governo de Israel seguem negociando com Washington, mas ainda não fecharam um acordo.
Na sexta-feira, um relatório da ONU criticou Israel por ignorar a resolução 2334, aprovada em dezembro, no fim do mandato do ex-presidente Barack Obama, que exigia a interrupção da atividade colonizadora nos territórios palestinos ocupados.
Após oito anos de tensões com Obama, que era opositor da colonização judaica em território palestino, o governo de Netanyahu busca o apoio de Trump, que considera que os assentamentos não são o único obstáculo para a paz, mas também não ajudam o processo.
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