UE reitera compromisso com solução de 2 Estados em conflito árabe-israelense
Bruxelas, 27 mar (EFE).- A alta representante da União Europeia (UE) para Relações Exteriores, Federica Mogherini, reiterou nesta segunda-feira o compromisso do bloco com a solução de dois Estados para pôr fim ao conflito árabe-israelense e ressaltou a oposição comunitária aos assentamentos israelenses na Palestina.
"Seguimos comprometidos com uma solução negociada de dois Estados, que permanece para nós como a única fórmula viável para finalizar o conflito", declarou Mogherini após uma reunião com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, em Bruxelas.
A vice-presidente da Comissão Europeia explicou que a UE reconheceria as mudanças das fronteiras anteriores a 1967 apenas "se forem estipuladas entre as duas partes", incluídas as que afetam Jerusalém, e que Bruxelas não mudou sua posição sobre Jerusalém como capital dos dois futuros países.
"Apoiamos a presença Palestina em Jerusalém Oriental em termos políticos e financeiros", acrescentou Mogherini.
A alta representante da UE para Relações Exteriores também lembrou a "forte oposição" do bloco à política israelense de assentamentos e de demolição de edifícios palestinos.
"A União Europeia considera ilegais os assentamentos, de acordo com a legislação internacional, e isto também não mudou em nossa política", explicou.
Por sua vez, o presidente da ANP concordou com Mogherini quanto a assinalar a criação de dois Estados baseados nas fronteiras de 1967 como a única solução e em se opor aos assentamentos israelenses na Palestina.
Abbas também se mostrou disposto a manter negociações de paz com o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
"Expliquei ao senhor Trump que estamos prontos para um acordo de paz e vamos nos reunir em Washington, pois aceitamos seu convite", comentou.
"Seguimos comprometidos com uma solução negociada de dois Estados, que permanece para nós como a única fórmula viável para finalizar o conflito", declarou Mogherini após uma reunião com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, em Bruxelas.
A vice-presidente da Comissão Europeia explicou que a UE reconheceria as mudanças das fronteiras anteriores a 1967 apenas "se forem estipuladas entre as duas partes", incluídas as que afetam Jerusalém, e que Bruxelas não mudou sua posição sobre Jerusalém como capital dos dois futuros países.
"Apoiamos a presença Palestina em Jerusalém Oriental em termos políticos e financeiros", acrescentou Mogherini.
A alta representante da UE para Relações Exteriores também lembrou a "forte oposição" do bloco à política israelense de assentamentos e de demolição de edifícios palestinos.
"A União Europeia considera ilegais os assentamentos, de acordo com a legislação internacional, e isto também não mudou em nossa política", explicou.
Por sua vez, o presidente da ANP concordou com Mogherini quanto a assinalar a criação de dois Estados baseados nas fronteiras de 1967 como a única solução e em se opor aos assentamentos israelenses na Palestina.
Abbas também se mostrou disposto a manter negociações de paz com o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
"Expliquei ao senhor Trump que estamos prontos para um acordo de paz e vamos nos reunir em Washington, pois aceitamos seu convite", comentou.
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