Unesco cria manual de ajuda aos jornalistas relacionado ao terrorismo
Paris, 27 mar (EFE).- A Unesco apresentou nesta segunda-feira um manual dirigido aos jornalistas para ajudar a tratar os temas de terrorismo, mas evitando se transformar em "alto falantes" de seus objetivos, entre os quais destacam-se os de dividir as sociedades e enfrentamento entre lados.
"O perigo real do terrorismo é que o medo e a suspeita desencadeiem uma nova onda de nacionalismo e de populismo, e que as liberdades que tanto nos custou alcançar sejam sacrificadas em nome de uma vingança cega", indica no prefácio do documento o subdiretor-general da Unesco para a comunicação e a informação, Frank La Rue.
La Rue insistiu que é preciso ser "particularmente crítico perante qualquer informação que envolva a campanha dos atores violentos e que cause suas próprias vítimas, elevadas à categoria de mártires para promover o recrutamento de terroristas".
Para o responsável da comunicação e a informação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, os terroristas querem "dividir a sociedade em duas" com uma polarização dos cidadãos para provocar "a repressão, a discriminação e a discórdia".
A vontade deles é convencer os cidadãos de que "suas previsões de perseguição generalizada estavam certas e que isso atraia novos adeptos para sua causa violenta".
O manual, disponível online, é composto por 110 páginas que examinam a natureza do terrorismo e os desafios surgidos para os jornalistas, em particular o de fornecer informações equilibradas "sobre um assunto tão carregado emocionalmente".
A partir de exemplos recentes, nele são abordadas questões como o tratamento das vítimas, a forma de verificar os rumores ou como dar conta de investigações às autoridades, mas também encontros com terroristas e informações dos processos nos quais são julgados.
No manual também há um capítulo destinado à segurança dos próprios informadores, e especialmente os sequestros dos quais podem ser alvo.
"O perigo real do terrorismo é que o medo e a suspeita desencadeiem uma nova onda de nacionalismo e de populismo, e que as liberdades que tanto nos custou alcançar sejam sacrificadas em nome de uma vingança cega", indica no prefácio do documento o subdiretor-general da Unesco para a comunicação e a informação, Frank La Rue.
La Rue insistiu que é preciso ser "particularmente crítico perante qualquer informação que envolva a campanha dos atores violentos e que cause suas próprias vítimas, elevadas à categoria de mártires para promover o recrutamento de terroristas".
Para o responsável da comunicação e a informação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, os terroristas querem "dividir a sociedade em duas" com uma polarização dos cidadãos para provocar "a repressão, a discriminação e a discórdia".
A vontade deles é convencer os cidadãos de que "suas previsões de perseguição generalizada estavam certas e que isso atraia novos adeptos para sua causa violenta".
O manual, disponível online, é composto por 110 páginas que examinam a natureza do terrorismo e os desafios surgidos para os jornalistas, em particular o de fornecer informações equilibradas "sobre um assunto tão carregado emocionalmente".
A partir de exemplos recentes, nele são abordadas questões como o tratamento das vítimas, a forma de verificar os rumores ou como dar conta de investigações às autoridades, mas também encontros com terroristas e informações dos processos nos quais são julgados.
No manual também há um capítulo destinado à segurança dos próprios informadores, e especialmente os sequestros dos quais podem ser alvo.
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