Venezuela denuncia "ações intervencionistas" de Almagro na OEA
Washington, 27 mar (EFE).- A chanceler da Venezuela, Delcy Rodríguez, denunciou nesta segunda-feira na sede da Organização dos Estados Americanos (OEA), as "graves ações intervencionistas" do secretário-geral do organismo, Luis Almagro, e de "uma facção minoritária de países da região" contra o governo venezuelano.
"Não me equivoco quando afirmo que o senhor Almagro é um mentiroso, desonesto, malfeitor e mercenário" que "dedicou sua gestão a agredir obsessivamente a Venezuela e seu povo", disse Rodríguez, sentada ao lado do secretário-geral, durante uma reunião extraordinária do Conselho Permanente da OEA.
"Anunciamos que se persistirem estas agressões e perseguições contra a Venezuela tomaremos severas e definitivas ações", acrescentou Rodríguez.
A sessão foi convocada a pedido do governo venezuelano e aconteceu na véspera de uma reunião programada no Conselho Permanente da OEA para "considerar a situação na Venezuela", após o pedido de 14 países-membros para que essa nação fixe um calendário eleitoral e liberte os políticos presos.
"Alertamos à comunidade internacional que não se deixe enganar sob a falsa máscara de que não se quer agredir a Venezuela, que só se quer discutir sobre a situação na Venezuela", indicou Rodríguez.
A chanceler criticou os 14 países que assinaram na semana passada um "vergonhoso comunicado de teor altamente intervencionista" sobre a Venezuela, e lamentou que, junto a outras quatro nações, a reunião desta terça-feira tenha sido convocada "sem contar com o consentimento do país concernido".
Os países são Canadá, Argentina, Barbados, Bahamas, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Estados Unidos, Guatemala, Honduras, Jamaica, México, Panamá, Paraguai, Peru, Santa Lúcia e Uruguai.
"Almagro não atua sozinho nem por si próprio. É o condutor das ordens que lhe ditam desde esta cidade (Washington)", somado à "convivência de uma facção minoritária de países" membros da OEA, afirmou Rodríguez.
Seu discurso aconteceu, além disso, horas depois de o presidente do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela, Maikel Moreno, pedir ao governo que solicite a remoção de Almagro da Secretaria-Geral da OEA, acusando-o de pretender "perpetrar agressões contra o povo" e a Constituição do país.
"Não me equivoco quando afirmo que o senhor Almagro é um mentiroso, desonesto, malfeitor e mercenário" que "dedicou sua gestão a agredir obsessivamente a Venezuela e seu povo", disse Rodríguez, sentada ao lado do secretário-geral, durante uma reunião extraordinária do Conselho Permanente da OEA.
"Anunciamos que se persistirem estas agressões e perseguições contra a Venezuela tomaremos severas e definitivas ações", acrescentou Rodríguez.
A sessão foi convocada a pedido do governo venezuelano e aconteceu na véspera de uma reunião programada no Conselho Permanente da OEA para "considerar a situação na Venezuela", após o pedido de 14 países-membros para que essa nação fixe um calendário eleitoral e liberte os políticos presos.
"Alertamos à comunidade internacional que não se deixe enganar sob a falsa máscara de que não se quer agredir a Venezuela, que só se quer discutir sobre a situação na Venezuela", indicou Rodríguez.
A chanceler criticou os 14 países que assinaram na semana passada um "vergonhoso comunicado de teor altamente intervencionista" sobre a Venezuela, e lamentou que, junto a outras quatro nações, a reunião desta terça-feira tenha sido convocada "sem contar com o consentimento do país concernido".
Os países são Canadá, Argentina, Barbados, Bahamas, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Estados Unidos, Guatemala, Honduras, Jamaica, México, Panamá, Paraguai, Peru, Santa Lúcia e Uruguai.
"Almagro não atua sozinho nem por si próprio. É o condutor das ordens que lhe ditam desde esta cidade (Washington)", somado à "convivência de uma facção minoritária de países" membros da OEA, afirmou Rodríguez.
Seu discurso aconteceu, além disso, horas depois de o presidente do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela, Maikel Moreno, pedir ao governo que solicite a remoção de Almagro da Secretaria-Geral da OEA, acusando-o de pretender "perpetrar agressões contra o povo" e a Constituição do país.
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