Eurodeputados vetarão acordo do "Brexit" que degrade direitos de cidadãos
Londres, 28 mar (EFE).- O Parlamento Europeu vetará qualquer acordo de "Brexit" que impeça que os cidadãos do bloco que se mudem para o Reino Unido nos próximos dois anos tenham os mesmos direitos que os que já residem no país, informou nesta terça-feira o jornal britânico "The Guardian".
Os eurodeputados votarão contra a proposta que torna a data de amanhã, 29 de março de 2017, que marca o início da ruptura formal entre o Reino Unido e a União Europeia, seja o "corte" para delimitar até quando os cidadãos comunitários poderão ser amparados no princípio de livre circulação dentro do bloco.
A previsão é que o Reino Unido invoque amanhã o artigo 50 do Tratado de Lisboa, que dá início oficialmente à saída do país da União Europeia, após quatro décadas como estado-membro.
O "The Guardian" afirma que tanto o negociador da União Europeia para o "Brexit", Michel Barnier, como os eurodeputados estão preocupados que o Reino Unido queira estabelecer essa data como limite para pôr fim à livre circulação de trabalhadores do bloco.
Segundo o jornal, o assunto foi debatido durante uma reunião ontem. Uma resolução de cinco páginas detalha as "linhas vermelhas" estabelecidas pelo Parlamento Europeu, que será votada na próxima quarta-feira, foi modificada para garantir os direitos dos cidadãos comunitários que cheguem ao Reino Unido durante as negociações.
O Reino Unido argumenta que, se a "data de corte" ficar para o fim do período de negociação, o país ficará aberto a um fluxo apressado de cidadãos europeus que buscarão se estabelecer no território britânico antes da conclusão do "Brexit".
O líder do bloco socialista no Parlamento Europeu, Gianni Pittella, confirmou ao "The Guardian" que os eurodeputados não aceitarão nenhuma discriminação aos cidadãos da União Europeia.
"Durante esse período de dois anos, o Reino Unido é um país-membro com direitos e obrigações completas", afirmou.
O jornal britânico afirmou, além disso, que os eurodeputados defenderão a impossibilidade de discutir um acordo comercial dentro do prazo de negociação. Isso só deverá ocorrer quando o Reino Unido estiver fora do bloco.
Os eurodeputados votarão contra a proposta que torna a data de amanhã, 29 de março de 2017, que marca o início da ruptura formal entre o Reino Unido e a União Europeia, seja o "corte" para delimitar até quando os cidadãos comunitários poderão ser amparados no princípio de livre circulação dentro do bloco.
A previsão é que o Reino Unido invoque amanhã o artigo 50 do Tratado de Lisboa, que dá início oficialmente à saída do país da União Europeia, após quatro décadas como estado-membro.
O "The Guardian" afirma que tanto o negociador da União Europeia para o "Brexit", Michel Barnier, como os eurodeputados estão preocupados que o Reino Unido queira estabelecer essa data como limite para pôr fim à livre circulação de trabalhadores do bloco.
Segundo o jornal, o assunto foi debatido durante uma reunião ontem. Uma resolução de cinco páginas detalha as "linhas vermelhas" estabelecidas pelo Parlamento Europeu, que será votada na próxima quarta-feira, foi modificada para garantir os direitos dos cidadãos comunitários que cheguem ao Reino Unido durante as negociações.
O Reino Unido argumenta que, se a "data de corte" ficar para o fim do período de negociação, o país ficará aberto a um fluxo apressado de cidadãos europeus que buscarão se estabelecer no território britânico antes da conclusão do "Brexit".
O líder do bloco socialista no Parlamento Europeu, Gianni Pittella, confirmou ao "The Guardian" que os eurodeputados não aceitarão nenhuma discriminação aos cidadãos da União Europeia.
"Durante esse período de dois anos, o Reino Unido é um país-membro com direitos e obrigações completas", afirmou.
O jornal britânico afirmou, além disso, que os eurodeputados defenderão a impossibilidade de discutir um acordo comercial dentro do prazo de negociação. Isso só deverá ocorrer quando o Reino Unido estiver fora do bloco.
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